Victório Galli usou a tribuna da Câmara nesta quarta-feira, 25/02, para protestar contra as filas e mal atendimento no SUS. O parlamentar fez questão de lembrar, como exemplo, o caso ocorrido no final de 2015 e noticiado pelo G1 em janeiro deste ano sobre a paciente Erni Almeida que faleceu na fila de espera do SUS. O caso teve repercusão nacional e registra a realidade de milhões de brasileiros.
Galli destacou que o “sistema de saúde no Brasil está falido e no caminho errado, fracassou e precisa ser revisto”. O parlamentar de Mato Grosso reclamou, ainda, dos discursos bonitos e da infinidade de justificativas por parte do Governo Federal. Lembrou também que o Governo tem a responsabilidade de gerir a saúde no país, pois é a esfera que detém a maior parte dos recursos.
“Quem cobra o imposto, tem os recursos, tem a obrigação de gerir com responsabilidade e com respeito, tem a obrigação de pagar a conta. E, se não conseguem administrar, entreguem as chaves do Planalto”, disparou Galli.
O parlamentar disse em seu discurso que a realidade é muito diferente da propaganda de TV, numa menção aos gastos milionários do Governo com publicidade e comerciais de TV.
Victório Galli tem estudado a situação dos hospitais em Mato Grosso e no Brasil, chegou a percorrer algumas unidades e destacou que a situação é crítica, “não podemos esquecer do absurdo que é o descaso com o ser humano, filas intermináveis, falta de medicamentos e itens básicos como ‘esparadrapos’, isso somado à omissão de fiscalizar a qualidade dos atendimentos prestados, bem como a assiduidade dos agentes de saúde. Esta notícia veiculada pelo G1 relata um dos diversos casos ocorridos no Brasil. Dificilmente alguém não tenha vivenciado caso parecido na própria família ou na família de algum amigo, o SUS faz contato com o paciente anos após o pedido de consulta ou exame, e o paciente já faleceu”.
“Peço aqui a todas as esferas de Governo, mais respeito. O povo está cansado e morrendo à míngua nas intermináveis filas”, finalizou Galli, da Tribuna da Câmara dos Deputados.
Assessoria
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