Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

PROGRAMA ADILSON COSTA com RÉGIS OLIVEIRA

PROGRAMA ADILSON COSTA com RÉGIS OLIVEIRA
na Rádio Cuiabana FM 106.5 de Segunda a Sexta das 16hs ás 17hs e nas plataformas digitais.

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

quinta-feira, 3 de março de 2016

"ARTIGO : Reitoria da UFMT"

Já faz um bom tempo que venho conversando com o amigo e professor Paulo Teixeira, sobre o papel da Universidade Federal de Mato Grosso no contexto do estado. Mesmo antes de terem sido lançadas as candidaturas a reitor da UFMT, entre as quais ele é um dos candidatos. Nesta semana conversamos novamente na mesma direção das conversas anteriores. Um dos pontos entre os que propõe, está a abertura dos conselhos da universidade para participação da comunidade. Recordo-me que lá atrás alguns amigos participavam de conselhos. Gente da sociedade, empresários, representantes de instituições capazes de trazer de fora pra dentro a visão do mundo extra-universidade. Mais do que nunca agora isso se torna oportuno.

            A UFMT contratou perto de 500 novos jovens doutores. É um momento fértil para inseri-los nas realidades atuais e nas próximas. Os 15 últimos anos foram de expansão. A UFMT saiu de 56 para 110 cursos de graduação, sendo quatro à distância, e de dois mestrados para 48 mestrados e doutorado. A fase nova seria de consolidação de um novo papel frente às realidades. Sempre as realidades. Camadas da sociedade puderam entrar para a universidade nas novas políticas sociais, mas isso não deverá se manter por conta da crise. Aí, abre-se a oportunidade de arrumar a casa, de melhorar o ensino de graduação, por exemplo, me disse ele, mais pós-graduação, pesquisa e extensão.  Isso quer dizer avançar na melhoria dos quadros  técnicos-administrativos, ampliar o quadro de apenas 66 doutores no quadro. Investir em melhorias em salas de aula, de laboratórios, de condições de trabalho, em novas tecnologias de informação, na biblioteca.
            Parcerias seriam um caminho natural, dentro do ambiente de crise que deverá se prolongar por longo tempo no país. Existe hoje e no futuro próximo um ambiente de cooperação entre o público e o privado na direção do bem comum. Experiências anteriores o credenciam, revela.
            Contudo, independente de todos os projetos propostos, a questão que se coloca é conduzir nos próximos anos uma nova universidade que se sintonize com uma sociedade brasileira e mato-grossense que cresce dia-a-dia na cidadania, especialmente em decorrência da atual crise política e econômica brasileiras. Os cenários de Mato Grosso indicam a releitura em todos os setores da produção assim como nos setores públicos de relevância estratégica como a universidade federal. Especialmente se isto for conduzido sem amarrações político-partidárias, mas aproveitando o potencial político que pode apoiar grandes movimentações na educação superior.
            Concordamos no ponto que as universidades federais em especial, sairão da crise atual com papel estratégico de reconstrução de princípios e valores cidadãos a partir dos quais a democracia brasileira se consolidará. Resumo: tempos novos, papéis novos para a universidade. Grandes oportunidades!
Onofre Ribeiro é jornalista em Mato Grosso
ribeiro.onofre@gmnail.com       www.onofreribeiro.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário