
As declarações do governador foram dadas durante entrevista ao programa Resumo do Dia, nesta segunda-feira (06.06). Durante o programa, Taques ressaltou que nenhuma decisão será tomada sem antes ouvir a sociedade.
“Teremos audiências públicas para que possamos debater o assunto. A iniciativa privada irá construir, manter a estrutura, limpeza e a manutenção das escolas. Os servidores públicos continuarão a ser servidores públicos. Nós precisaremos de concurso para professor, de concurso para merendeiras. O pedagógico não pode sair das mãos dos professores, que são servidores públicos. O que nós desejamos é fazer o debate. O que nós desejamos é a PPP depois de discutirmos”.
A proposta de gestão por meio de PPP prevê intervenções em 76 escolas e 15 Centros de Formação e Atualização de Professores (Cefapros), nas áreas de infraestrutura, manutenção e vigilância. As ações resultariam na construção de 31 novas unidades escolares, reforma e/ou ampliação de 21 prédios e na operacionalização de outras 24 unidades. Em relação aos Cefapros, dois novos seriam construídos no Estado e 13 passariam por reformas.
Atualmente, o modelo de gestão que está sendo proposto para Mato Grosso já é realidade em outras localidades do país. Em Belo Horizonte (MG), por exemplo, o sistema por PPP tem aprovação de 98%. “Os gestores das unidades escolares não devem se preocupar com a descarga do banheiro, com pintura, manutenção, ou goteiras na escola. Quem vai fazer isso é a iniciativa privada. Com isso, sobra mais tempo para o diretor e o professor tratarem das demandas pedagógicas, da gestão da escola”.
GCOM
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