
Dívidas
Ao Resumo do Dia, Taques também falou sobre o encontro que teve com o presidente Michel Temer na semana passada. Entre os assuntos, foi discutida a possibilidade de moratória da dívida dos Estados com a União por até dois anos. Segundo o governador, o presidente Michel Temer está sensível a uma carência por um determinado período.
Entretanto, a União deve cobrar dos Estados alguns compromissos como a impossibilidade de conceder novos aumentos salariais e a realização de novos concursos. O valor economizado teria que ser investido em infraestrutura. De acordo com Taques, os governadores se reunirão para bater o martelo sobre essa questão. Ele destacou que em 2015 Mato Grosso pagou R$ 1,1 bilhão em dívidas. O governador considera um absurdo o pagamento de toda essa quantia.
VLT
O Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) também foi tema da entrevista. Segundo o governador, o consórcio construtor da obra pede R$ 800 milhões para terminar a construção do novo modal de transporte. Entretanto, no momento o Estado dispõe de R$ 200 milhões do empréstimo feito junto à Caixa para a realização da obra, sendo assim, o governo espera que a União disponibilize mais R$ 600 milhões para a finalização do modal.
Na oportunidade, Taques destacou que, diante da necessidade de construção de novos hospitais e escolas estaduais, o Governo do Estado não vai usar recursos da Fonte 100 para finalizar a construção da obra por uma questão de prioridade e por isso espera contar com a ajuda da nova administração federal.
Como exemplo das prioridades da atual gestão, o governador ressaltou que o Estado é o maior investidor da obra de construção do novo Pronto-Socorro de Cuiabá, obra que conta com investimentos de R$ 50 milhões do governo e está sendo construída em parceria com a Prefeitura de Cuiabá.
Além disso, para a melhoria da saúde da Capital o Estado repassa mensalmente R$ 2 milhões para a manutenção do Hospital São Benedito, que concentra esforços em cirurgias ortopédicas.
PPPs
Novamente o governador pediu aos pais de alunos das escolas estaduais para que não acreditem em mentiras que estão circulando sobre o projeto de Parcerias Público-Privadas para a construção, reforma e manutenção administrativa das escolas estaduais. Segundo o governador, estão espalhando boatos de que será cobrada mensalidade dos alunos, o que não é verdade.
“Eu defendo a escola pública de qualidade. PPP não tem nada a ver com privatização. O pedagógico não pode sair das mãos dos professores, não pode sair das mãos dos gestores, dos diretores. Mas o que desejamos é a PPP depois dos debates e é o que faremos nas audiências públicas. Alguns sindicatos espalharam nas escolas que mensalidades seriam cobradas. Isso é mentira”, disse.
Taques destacou que na PPP, as empresas recebem por mês um determinado valor, após 20 ou 30 anos, este patrimônio que era do Estado, volta a ser do Estado com o prédio novo e em boas condições já que as administradoras precisam cumprir diversos requisitos. “Em muitos estados isso já funciona assim. Nós não faremos a PPP se a comunidade não aceitar, mas não sou proibido de discutir. Em Belo Horizonte, por exemplo, nós temos 98% de aprovação das PPPs, mas existe quem seja contra e tenho que respeitar. Mas não me venha com mentiras”, concluiu.
GCOM
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