
A oposição, sedizente preocupada com a operação, quer um encontro com Temer para ouvir mais mentiras. Ele mente, os outros fingem que acreditam.
A lealdade a Cunha passa pelo serviço prestado na aprovação do impeachment na Câmara, mas trata-se principalmente de uma questão de sobrevivência de Temer.
Em dezembro, ele arquivou um pedido de afastamento de Michel Temer baseado na assinatura de pedaladas. Sua ascendência sobre a Câmara é enorme e escandalosa.
Cunha sempre operou para os deputados (numa delação premiada, ele aparece junto à OAS pedindo dinheiro também para o atual ministro do Turismo Henrique Eduardo Alves). Pode inviabilizar votações. E pode, eventualmente, cair atirando.
Teori Zavascki levou cinco meses para acatar o pedido de afastamento do homem da presidência da Câmara. Nesse período, ele obteve a medalha de ouro do impeachment.
Se mantiver o padrão, Teori vai se omitir até o resultado no Conselho de Ética. Enquanto isso, Cunha continua fazendo o que sempre fez, impunemente, e com todo o apoio da gangue de Temer.
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