
O sistema já é empregado com sucesso em diversas cidades do Brasil. Além de assegurar a correta prestação do serviço à população, o GPS tem possibilitado às prefeituras maior rigor com o fim de falhas comuns, como o desvio de itinerário, queixa frequente entre os usuários do sistema de transporte coletivo de Cuiabá.
Leonardo destaca que a elaboração do projeto foi baseada nos modelos já usados em outras cidades. “Queremos trazer esta tecnologia, que tanto bem faz às pessoas, ao sistema de transporte coletivo, alvo frequente de reclamações. Não tenho a menor dúvida que o projeto, se aprovado e implementado, vai revolucionar o sistema”.
Pela proposta, a instalação dos equipamentos deverá ser providenciada pelas empresas que operam o sistema. Todo o processo deverá ser acompanhado pela Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), que homologará aqueles que estiverem dentro das especificações técnicas. O GPS deverá ser capaz de dar ao Poder Público condições de verificar a execução dos serviços delegados em tempo real.
Para assegurar que haja condições de controle, todas as empresas deverão contratar a mesma empresa e o mesmo sistema de gerenciamento, que terá que ofertar minimamente as funcionalidades de monitoramento, ações em tempo real, informações ao usuário e relatórios operacionais. “As ações em tempo real, por exemplo, possibilitarão uma comunicação imediata com os condutores em caso de alguma anormalidade”, explicou o vereador.
Além das funcionalidades, os equipamentos deverão possibilitar a emissão de avisos automáticos quando houver alguma infração, como desvio de trajeto e excesso de velocidade. Paralelo a isso, deverá mostrar o tempo que cada condutor leva para concluir o trajeto e qual seria o período definido para a execução de tal tarefa.
Leonardo ressalta que no modelo atual, tais informações acabam não ajudando a própria Semob. “Com o GPS, os técnicos da secretaria poderão visualizar em qual parte do itinerário há o maior atraso, se houver, e trabalhar em estratégias para melhorar a fluidez neste trecho, dando maior agilidade ao sistema”.
Um sistema mais ágil, lembra o parlamentar, representa a melhor utilização dos veículos à disposição e esta eficiência poderá resultar em uma menor pressão para o aumento da tarifa. “Sem o desperdício que um sistema ineficiente gera há margem para, no mínimo, a manutenção do valor da tarifa”. O texto está sob análise da Câmara Municipal de Cuiabá.
Glaucio Nogueira
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