Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

PROGRAMA ADILSON COSTA com RÉGIS OLIVEIRA

PROGRAMA ADILSON COSTA com RÉGIS OLIVEIRA
na Rádio Cuiabana FM 106.5 de Segunda a Sexta das 16hs ás 17hs e nas plataformas digitais.

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

sábado, 16 de julho de 2016

"Câmara rejeita regulamentação da profissão de agente desportivo de futebol"

A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, da Câmara dos Deputados, rejeitou proposta do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) que regulamenta a profissão de agente desportivo de futebol.
Alex Ferreira
Audiência pública sobre o o PL 2029/15, que institui a Política Nacional do Cuidado. Dep. Flavia Morais (PDT-GO)
Flávia Morais: não é necessária a presença de interesse público que justifique a intervenção na livre escolha por parte dos atletas sobre quem deverá representá-los em seus negócios
Como o projeto foi rejeitado na única comissão de mérito por que passou, ele será arquivado, a menos que haja recurso aprovado para que a sua tramitação continue pelo Plenário da Casa.
O texto (PL 7739/14) propunha criar o Conselho Federal de Agentes Desportivos de Futebol (Cadef Federal) e os conselhos de agentes desportivos de futebol dos estados e do Distrito Federal (Cadefs), como autarquias dotadas de autonomia administrativa e financeira. Os Cadefs teriam como função orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão.

Sem interesse público
A relatora do projeto, deputada Flávia Morais (PDT-GO) orientou a rejeição da proposta por não considerar necessária a presença de interesse público que justifique a intervenção na livre escolha por parte dos atletas sobre quem deverá representá-los em seus negócios.

“Não há o menor risco para a saúde ou para a segurança da coletividade no exercício desregulamentado dessa atividade”, destacou a parlamentar. Flávia Morais salientou ainda que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) não tem interesse na regulamentação porque não consegue recuperar os custos financeiros necessários para fiscalizar o setor.
“Isso torna ainda mais criticável o ato de repassar ao Estado o ônus de fiscalizar a atividade particular, que não gera receita e que não interessa aos particulares explorar”, ressaltou a deputada.
“Além disso, a própria Fifa, após desregulamentar a atividade e afastar-se de sua fiscalização, determinou que os clubes e jogadores sejam responsáveis pela contratação de intermediários para representá-los nas negociações”, explicou a relatora.
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Newton Araújo

Nenhum comentário:

Postar um comentário