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sábado, 15 de abril de 2017

"Dudu Campos da Bláblárina metia a mão na grana!

Aviao.jpgQuem era o dono do jatinho?Eduardo Campos nos via como alguém que resolvia problemas, diz Marcelo. Os depoimentos de Marcelo Odebrecht, ex-presidente da Odebrecht, e de João Pacífico, ex-funcionário da empreiteira, trazem à tona a instrínseca relação do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em acidente aéreo em 2014. Os relatos mostram Campos (apelidado de “Neto”) como o coordenador da cobrança de propina para abastecimento de suas campanhas, por via oficial e caixa dois. “As tratativas eram diretamente com Campos. Ele tinha um crédito, quando chegava as eleições, fazia a solicitação”, contou Pacífico.

(...) Ele contou também que foram doados R$ 11 milhões nesse esquema clássico de cobrança de propina. No entanto, o depoimento do presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, mostra que a empreiteira perdeu mais do que isso – pelo menos R$ 50 milhões – em nome de sua relação pessoal com o ex-governador. "Campos via a gente como alguém que resolvia os problemas dele", afirmou Marcelo Odebrecht.

O empresário contou que Campos pediu ajuda para destravar a construção da PPP do presídio de Itaquitinga, cujo atraso traria um grande ônus eleitoral para sua campanha presidencial e de seu afilhado político Geraldo Júlio (PSB) no pleito municipal no Recife. A obra, cheia de dívidas e afetada por greves, estava nas mãos da construtora Advance. “Não posso entrar aparecendo”, disse o empresário a Campos, na época. “Então, a gente encontrou uma equação. Uma empresa do meu amigo iria ser o veículo e a gente bancava os recursos.”

Essa empresa, que se chamava DAG, assumiu uma opção de compra da concessão da PPP de Itaquitinga que estava com a Advance. (...) Enquanto fazia a "due diligence" no negócio da PPP, a Odebrecht, via a DAG, foi aportando recursos para resolver "pepinos". “Quando a gente viu, já tinha gasto 50 milhões e o buraco era maior”. Marcelo Odebrecht levou o problema para Campos, que, segundo ele, se mostrou surpreso. “O que percebi é que alguém do governo tinha o rabo preso como dono da Advance [o empresário Eduardo Fialho], porque as coisas não andavam e Eduardo geralmente costumava resolver os problemas". Para o empresário, o rombo em Itaquitinga montava mais de 100 milhões.

No dia 16 de julho de 2014, em um jantar de R$ 7,6 mil pago pela Odebrecht, Marcelo Odebrecht disse a Campos que ele considerasse os R$ 50 milhões perdidos pela empresa em Itaquitinga como a contribuição para sua campanha presidencial. Estavam presentes do encontro a esposa de Campos e Aldo Guedes, disse o empresário. “Se conseguir resolver esse imbróglio em Itaquitinga, se a gente tiver de volta os R$ 50 milhões, posso até voltar a contribuir.”

Do PiG cheiroso

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