O Brasil parece disposto a renunciar à incômoda disputa com a República Dominicana pelo “título” de campeão mundial de cesarianas. Em Mato Grosso, este é um compromisso assumido pelo Hospital Santa Rosa, que acaba de entrar para a segunda fase do Projeto Parto Adequado – uma iniciativa que prevê a redução das altas taxas de intervenções desnecessárias no país, bem como pretende desmistificar o medo e o receio das mães sobre o parto normal. O projeto – que é desenvolvido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Hospital Israelita Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement (IHI), com apoio do Ministério da Saúde – tem como objetivo identificar modelos inovadores e viáveis de atenção ao parto e nascimento que valorizem o parto normal e reduzam o percentual de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar.
“Este é um projeto muito interessante e importante para o Hospital Santa Rosa. Estamos entusiasmados com esse desafio, que envolve toda a equipe multidisciplinar da instituição – com destaque para a ginecologia e obstetrícia. Isto, no sentido de promover uma melhor assistência. Temos certeza de que a recompensa maior será o bom tratamento para o binômio mãe/bebê”, destaca o diretor responsável pelo projeto na instituição, Cervantes Caporossi.
Pensamento reiterado por um dos coordenadores da especialidade de Ginecologia e Obstetrícia do Santa Rosa, João Tatsuro Katsuyama Júnior. Ele ressalta que, mesmo antes de participar oficialmente do projeto, essa conscientização – e prática – já era uma “sementinha” implantada desde abril de 2015 na instituição.
“Estamos buscamos esse objetivo há tempos e já podemos ver resultados. Aliás, sabemos que fazer parte dessa iniciativa é muito importante. Vamos investir ainda mais em qualificação das nossas equipes e serviços. Já passamos por várias acreditações e esta será mais uma forma de acreditar a instituição”, comenta João Júnior. Ao todo, 150 instituições participam da segunda fase do Projeto Parto Adequado. O Hospital Santa Rosa é o representante de Mato Grosso na segunda fase.
No Santa Rosa, o número de partos normais saltou de 21 ocorrências em 2014 (isto significou 7,36% do total de partos naquele ano) para 211 em 2016 (28,94% do total de partos). Trata-se de um reflexo próspero do número de mulheres gestantes que escolhem essa opção de parto após um processo de conscientização constante.
De acordo com a ginecologista e obstetra Caroline Paccola, também coordenadora da especialidade no Santa Rosa, uma das formas de se prezar por um parto seguro, bem como por uma experiência positiva, é seguir as orientações provenientes de uma base científica como, por exemplo, a Classificação de Robson – que se divide em 10 grupos que consideram fatores como antecedente obstétrico, o tipo de gestação, a existência de trabalho de parto e a idade gestacional, entre outros.
“O próprio Projeto Parto Adequado sugere que, de forma inclusiva e mutuamente exclusiva, os hospitais possam atingir uma meta de 40% entre os grupos de 1 a 4 pela Classificação de Robson [mulheres que nunca tiveram filhos ou que já tiveram algum filho, mas não por cesariana]”, explica Caroline.
Conforme a médica, cada hospital-participante da segunda fase será acompanhado por um “hospital padrinho”, o Santa Rosa terá o Nipo-Brasileiro, de São Paulo.
ESTRUTURA – O Santa Rosa apresenta em sua estrutura uma suíte PPP (Pré-parto, Parto e Pós-parto) com ambientação para redução de ruídos e iluminação adequada, banheira, bola, banqueta ergonômica, barra espaldar (métodos não farmacológicos de alívio de dor) e carrinho de anestesia, que possibilita analgesia de parto. Durante todo o processo de parto a gestante poderá contar com a presença de um acompanhante.
Além disso, a instituição conta com uma equipe de enfermeiras obstetras e berçaristas; plantão de anestesistas e obstetras 24 horas; pediatras de sobreaviso para recepcionar os recém-nascidos; e UTI Neonatal e Adulta para garantir toda segurança necessária à mãe e ao bebê durante e após o procedimento.
ACREDITAÇÃO – Prestes a completar 20 anos, o Hospital Santa Rosa é o único hospital do Centro-Oeste certificado pela Acreditação Canadense, nível Diamond – uma das principais certificações de qualidade em saúde no mundo. A instituição também é certificada em Excelência, Nível III, pela Organização Nacional de Acreditação (ONA).
Assessoria de Imprensa Hospital Santa Rosa - ZF Press
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