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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

"Convívio de gerações no mercado de trabalho requer flexibilidade e adaptação"

Diversas gerações devem trabalhar cada vez mais em conjunto nos próximos anos. Isto, principalmente, em virtude do aumento da expectativa de vida no mundo. Os Millennials, também conhecidos como Geração Y (nascidos a partir de 1979 até fim da década de 1990), vão encontrar profissionais Baby Boomers (nascidos após a Segunda Guerra Mundial até 1960), da Geração X (nascidos nos anos 1960 até o final de 1970), bem como da Geração Z (nascidos após 1999).

Diante desta nova configuração, o mundo corporativo precisa compreender as peculiaridades de cada grupo para se adaptar. Tal objetivo requer que as empresas estejam atentas para que, com flexibilidade, possam alinhar suas práticas e programas para estarem sempre atualizadas – colaborando com o desenvolvimento de seus talentos.

É o que explica o professor associado da Fundação Dom Cabral (FDC), o especialista Reinaldo Theodoro Ferreira Lucas. Segundo o professor, é importante que as organizações se perguntem se realmente estão prontas para abrigar perfis distintos de gerações.

“Cada uma é diferente da outra. Por exemplo, há diferenças na educação. Gerações mais antigas eram pautadas pela ‘ética da responsabilidade’. Para muitos, a definição de ‘trabalho’ era – e ainda é – colocar energia e fazer. Mas, hoje em dia, a palavra de ordem é ‘inovação’. As novas gerações estão se pautando pela ‘ética do prazer’ – do tesão por aquilo que fazem. Querem ter clareza de propósito, de papel e da relação de confiança com a empresa”, comenta.

TURNOVER – Reinaldo complementa que a chegada dessas novas gerações (Y e Z) ao meio organizacional já causa certos impactos. Inclusive, este quadro exige que as empresas apliquem novas práticas para atrair e reter esses profissionais. “É possível buscar o compromisso das pessoas por meio de três formas: pela emoção (o que produz ‘amor’ pelo que se faz), pela razão (o que produz ‘humor sarcástico’) ou pela remuneração (o que produz ‘dor’)”, destaca o professor.

Se a Geração Y cresceu em meio a avanços significativos nos campos da inovação e da tecnologia – testemunhando mudanças emblemáticas –, os jovens da Geração Z não conheceram o mundo sem internet e nem diferenciam a vida online da offline. Em comum, possuem mentes empreendedoras e com curiosidade ilimitada, bem como uma maneira própria de atuar no mercado de trabalho. Eles não buscam apenas uma ocupação. E sim, um propósito maior.

“Eles sabem reconhecer ideias e oportunidades e transformá-las em realidade. Descobrem coisas por conta. Para eles, não basta ter um trabalho. É preciso que exista propósito. São gerações que são motivadas pelo aprendizado, por coisas novas, bem como por desenvolver novas habilidades e superar desafios”, pondera Reinaldo.

Conforme aponta o relatório do Bank of America, em 2025, os jovens da Geração Y serão responsáveis por 75% da força mundial de trabalho. Por outro lado, a Geração Z deve ocupar cargos que ainda não foram criados.

LÍDER DO FUTURO – Quando esses novos talentos não encontram nas organizações as suas expectativas, eles costumam entrar em um processo de troca constante de trabalho. Nesse cenário de mudança em relação ao pensamento das gerações anteriores, transformar a organização pode ser uma saída eficiente e necessária. Mas, principalmente, é preciso rever outro conceito: o “ser chefe”.

De acordo com a especialista em Educação Executiva e profissional Coach, Claudia Lisboa, as gerações mais recentes buscam uma nova postura nos cargos de liderança – que devem ser inspiradores e não apenas uma questão de hierarquia.

“Elas querem pessoas para admirar. Dar exemplo. Inspirá-los. Não querem um ‘chefe’. Querem um ‘líder’. E há diferenças básicas entre eles. Por exemplo, um ‘chefe’ manda, um ‘líder’ orienta. Um chefe diz ‘eu’, ‘vá’, procura culpados, fiscaliza e desmoraliza. Já, um ‘líder’, diz ‘nós’, ‘vamos’, acompanha, confia e assume a corresponsabilidade. Alguns lugares ainda permitem que a figura do ‘chefe’ sobreviva, mas isso logo vai acabar”, explica a especialista.

Claudia complementa que o “líder do futuro” é mais acessível e atua como um mentor. “É preciso se preparar para ser esse líder. Muitas empresas sofrem com a evasão de talentos, bem como sentem dificuldade em obter profissionais qualificados. Logo, é preciso que o ‘líder do futuro’ seja um educador. Lidere equipes cada vez mais diversificadas. Para que, assim, consiga criar esse almejado celeiro de pessoas”, comenta.

FORMAÇÃO AVANÇADA DE LÍDERES – Teve início, no dia 17 de agosto, em Cuiabá, a décima segunda edição do programa FAL (Formação Avançada de Líderes) do Grupo Valure – que também contará com turma em Rondonópolis a partir do dia 28. Por meio de cinco módulos e sessões de coaching, o programa visa desenvolver novos líderes e potencializar os atuais – facilitando o processo de crescimento e a expansão dos negócios. Interessados em cursar o programa em Cuiabá ainda podem participar da turma praticando o primeiro módulo em Rondonópolis. Mais informações pelo telefone (65) 3318-2600.

ZF PRESS

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