“Uma das principais diferenças que observamos em relação à logística da Rússia e do Brasil está no investimento que é feito em ferrovias. Para se ter uma ideia 81% da produção Russa é feita por trens, são dois bilhões de toneladas de produtos e 12 bilhões de pessoas transportadas ao ano. Eles investem pesado tanto em transporte de passageiro, como de cargas. Acredito que esse investimento, em, ferrovias é o ponto forte para ser realizado em nosso país para desafogar as rodovias”, explicou Wellington Fagundes.
Na cidade de Kostroma - 280 km de Moscou – a comitiva conheceu o estaleiro que produz empurradores, barcaças e outros tipos de equipamento de navegação. “Nesta visita tivemos a oportunidade de observar que os valores que eles cobram para a fabricação de equipamentos são bem menores que no Brasil, por conta dos impostos. Isso gera tecnologia de ponta. E olha que por conta do clima, os russos não investem tanto em hidrovias, pois na maior parte do ano as águas estão congeladas”, destacou Edeon Vaz - diretor executivo do Movimento Pró-Logístico de Mato Grosso.
Ainda nesta semana, o grupo fará uma visita técnica ao Ministério da Agricultura do país europeu, e conhecerá empresas importadoras de grãos e cooperativas, visando aprender sobre o sistema produtivo de soja e milho da Rússia, sua capacidade de produção, crescimento estimado para os próximos 15 anos, os volumes exportáveis e a capacidade de esmagamento.
Além do senador de Mato Grosso, participam da missão o presidente da Aprosoja Brasil, Marcos da Rosa; o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Endrigo Dalcin; o diretor executivo do Movimento Pró-Logístico de Mato Grosso, Edeon Vaz; coordenadores da Comissão de Logística de Aprosoja e do MPL-MT, Antônio Galvan e Fernando Caldore; e o analista político, Alfredo da Motta Menezes.
Da assessoria
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