Nós temos no cenário brasileiro alguns políticos que viviam em seu cotidiano ladeados de grandes amigos, alegria reinante nos palácios, foi lamentável. Eram ‘só estrelas -Vips’ do imaginário, ou seja, “eu vivia enfim o grande amor, Mentira”. Francisco Buarque de Hollanda, na letra: “Samba do Grande Amor”, (1983). Atualmente associamos aos ‘pares’ ou ‘amigos’ com fidelidade x mentira, parceiros só de um restrito grupo – ‘eles’? Moral-política, cadê? Evidenciando fidelidade, diz: Friedrich Nietzsche “Só se pode alcançar um grande êxito quando nos mantemos fiéis a nós mesmos”. Será que alguns gestores não a obtiveram êxito porque não eram fieis consigo mesmo? Causa-nos complexidade de lembranças das reuniões (relatadas pelos usuários do ilícito) utilizavam espaços públicos, alguns que, nós pagávamos, com o “suor do nosso trabalho”. Crueldade, propina rolando em somas monstruosas. São e foram devastadores os efeitos sociais. Assim, nós enfrentamos serviços públicos de quinta categoria. Onde estavam os fiscais do Estado? E nós sociedade entre todas as estações: primavera, verão, outono e inverno, aqui estamos, esperando ações de políticas públicas. Ação! Em se tratando da prioridade das prioridades: educação, saúde, moradia, ecossistema, justiça social, policias sofridos (sem proteção), estamos necessitando de apoio. Principalmente os doentes pela droga. Visitem o Morro da Luz, realidade da anestesia dos poderes, com: “p” minúsculo. Aqui estamos à espera dos Três Poderes. Conforme, Santo Agostinho em seus ensinamentos diz: ” A verdade é o alimento da alma. ” Será que existem alguns vândalos? Mesclados entre os bons? Que saiam rapidinho. Os bons profissionais que pagam os impostos com decência e dignidade, os ‘sangue-bom’, estes são os que deveriam estar administrando o Brasil. Alguns eleitos brincaram com nossos votos, cuidaram dos ‘compadres’, com ‘fidelidade’ e, foram vorazes e gulosos com nossos impostos. Aguardamos que no poder adentrem “sangue bom” como diziam meus alunos em São Paulo/SP. Então, alguns administradores que mudem de posturas e tenham olhares para zelar e admirar os cidadãos. Gestores, aproximem-se da população, e que tratem a sociedade e o dinheiro do povo com respeito e dignidade. Basta acessar os meios de comunicação, que nos deparamos com entra na cadeia, e sai da cadeia. Nunca imaginei que tantos ‘famosos’ disputassem os restritos espaços: cadeia. Famosos são acostumados à linho/seda e requinte, luz de vela, penumbra e etc., coisas de ‘fino trato’, com aquele barulho delicado das taças de cristais. Oh! Coisa boa! Era tudo nobre, folgados às nossas custas. Eis que de repente encontram-se trancafiados em uma ‘cela’, foi o ‘Puder’, ou seja, o poder exercido por alguns com o excesso de ganância e brincadeira? Uns desfalecendo de fome, doença e miséria, enquanto outros se fartando? O grande poder – fiscais da sociedade, onde andavam? Não viu nada? Não soube de nada? Por longo período? Será por quê? A cadeia? Espaço que era somente composto dos menos favorecidos. Basta ficar na cadeia por uns dias, os detonadores de processos ilícitos entregam os ‘ex- parceiros da picanha, parceiros do samba enredo e parceiros de copo”. E o fazem rapidinho, porém às vezes surgem ‘reserva mental’. É Deus na causa! Questionamos, quanta maldade com nossos recursos, eles que entre uma picanha e uma marca de vinho de excelente safra, gargalhavam nos palácios, os ‘ex - galantes’ que eram expert! Enquanto os famintos e drogados circulavam e circulam pelo Centro Histórico da cidade, cadê: justiça social. Quando nós nos aproximamos do cidadão em estado de graça e serenidade, trazemos esperanças e renascimento. Porém, sentimos morosidade dos administradores. Então até a presente data continuamos com calçadas totalmente detonadas e destratadas. Quem cuida?
Atualmente é a sociedade quem pode cantarolar a música: “ Exijo respeito, não sou mais um sonhador. E dou risada do grande amor. Mentira” (Chico Buarque,1983).
Sejamos céleres: Integridade, solidariedade e fidelidade.
Graci Ourives de Miranda. Escritora
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