
Corrupção e instabilidade política
O relatório do Fórum Econômico Mundial combina dados estatísticos de órgãos oficiais com a pesquisa feita com empresários do país. "Após dois anos de queda do crescimento do PIB e piora nas condições macroeconômicas, o Brasil melhorou levemente este ano, recolocando inflação e déficits do governo sob controle", diz o estudo. "Depois de abalos por escândalos de corrupção e instabilidade política, o pilar institucional recupera 11 posições no ranking, mostrando os efeitos das investigações levando mais transparência e a percepção de procedimentos bem sucedidos para conter a corrupção", enalteceu o Fórum. Ainda assim, a corrupção aparece como terceira maior preocupação de empresários no Brasil, atrás somente de impostos e leis de trabalho restritivas. A reforma trabalhista, sancionada por Temer em julho e que entrará em vigor em novembro deste ano, teve impacto positivo na opinião dos empresários.
No Top 10 da América Latina e do Caribe, o Brasil ocupa a 9ª colocação no ranking de competitividade, atrás do Uruguai (76ª) e à frente de Trinidad e Tobago (83ª). Chile (33ª) lidera a lista, seguido de Costa Rica (47ª) e Panamá (50ª). À frente do Brasil figuram ainda México (51ª), Colômbia (66ª), Jamaica (70ª) e Peru (72ª). Levando em conta somente os Estados que formam os Brics, o Brasil apresentou o pior desempenho, atrás de China (27ª), Rússia (38ª), Índia (40ª) e África do Sul (61ª). O topo do ranking geral é ocupado pela Suíça há oito anos. Em seguida completam o Top 10 EUA, Cingapura, Holanda, Alemanha, Hong Kong, Suécia, Reino Unido, Japão e Finlândia.
PV/ots/cp
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