O vereador Diego Guimarães (PP), em licença parlamentar até o dia 30 de outubro, vai assinar a proposição de abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a suposta quebra de decoro por parte do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), cuja imagem foi veiculada em rede nacional recebendo dinheiro de suposta propina, enquanto era deputado estadual. Com adesão de Diego Guimarães faltará apenas mais uma assinatura para que a CPI seja instaurada na Câmara Municipal de Cuiabá. “Vivemos um momento em Mato Grosso e no país, no qual não é mais admissível que o serviço público seja prestado por pessoas sem idoneidade. A CPI será um instrumento de grande valia para apurar, no âmbito legislativo municipal, se houve a quebra de decoro por parte do prefeito Emanuel Pinheiro”, assevera Diego Guimarães. O vereador Diego Guimarães está de licença da função por 90 dias corridos desde dois de agosto, período no qual o parlamentar se dedica a questões humanitárias e aperfeiçoamento técnico no curso de mestrado. O artigo 21 da Lei Orgânica do Município de Cuiabá e o artigo 96, inciso III, do Regimento Interno da Câmara Municipal de Cuiabá definem que o vereador não poderá reassumir o exercício do mandato antes do término da licença. “Apesar de não estar no exercício das atividades parlamentares, tenho acompanhado de perto todo o cenário que envolve a política, em Cuiabá. É causa de indignação que a população continue sem explicações referentes às imagens que mostram o prefeito Emanuel Pinheiro recebendo dinheiro de suposta propina coordenada pelo ex-governador Silval Barbosa”, rechaça.
AFASTAMENTO - Diego Guimarães defende que a postura mais correta a ser tomada pelo chefe do Poder Executivo Municipal diante dos indícios de participação em um escândalo de corrupção seria o imediato afastamento, para que o prefeito consiga exercer com lisura, idoneidade e moralidade os direitos de contraditório, ampla defesa e devido processo legal. “A Constituição Federal estabelece no artigo 37, que os gestores públicos devem atuar dentro da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. É contraditório a alguém que esteja no cargo de prefeito estar supostamente envolvido em um escândalo de corrupção, como alegado na colaboração premiada do ex-governador Silval Barbosa. A sociedade exige um esclarecimento concreto quanto a este assunto”, declara Diego Guimarães.
ZF PRESS
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