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domingo, 8 de outubro de 2017

"ARTIGO: Flechada, bumerangue e tiro no pé"

Resultado de imagem para Darcísio Perondi Deputado federal pelo PMDB/RSNos últimos meses, a economia e a sociedade brasileiras, mergulhadas na pior recessão desde o Descobrimento, tiveram os seus sofrimentos agravados pela irresponsabilidade, ambição e vaidade de um homem que desertou da sua missão como fiscal-mor do bem comum. Rodrigo Janot, agora ex-procurador-geral da República, vê naufragar seu autoconceito esmagado pela obsessão de passar à história como a primeira autoridade do Ministério Público a derrubar um presidente do Brasil. Em maio, ele aquiesceu ao vazamento de uma gravação clandestina, crivada de lacunas e defeitos técnicos, em que Joesley Batista, bilionário mafioso, tentava emboscar o presidente Michel Temer. Janot formalizou acusação contra Temer com base na gravação clandestina do Joesley e em confissões, agora provadas seletivas, incompletas, enfim, malandras. Janot recompensaria, generosamente, esse serviço com uma impunidade dourada para o malfeitor, generosidade que até hoje intriga e revolta a opinião pública. A despeito do seu confessado envolvimento no maior escândalo de corrupção do planeta, Joesley ficou livre, leve e solto para correr mundo a bordo do seu iate e do seu jato executivo e no gozo da dinheirama que entesourou graças a mega empréstimos dos bancos oficiais concedidos pelos governos Lula e Dilma. Um patrimônio engordado em mais alguns bilhões de dólares graças ao ataque especulativo que Joesley Batista e sua gangue desferiram contra o real, a fim de lucrar com o choque de incerteza desencadeado pela divulgação de sua emboscada. Na sequência, unicamente com base nessa armação gravada e naquelas confissões tabajaras, sem a mínima preocupação de submeter previamente todo o material à comprovação que a gravidade do caso exigia, o ex-chefe do Ministério Público Federal apresentou ao STF duas denúncias contra o presidente da República e pediu sua destituição. Por inepta, tendenciosa e inconsistente, a primeira foi rechaçada por esmagadora maioria da Câmara dos Deputados. Àquela altura, nada era capaz de deter um Janot embriagado pelo autofascínio, cego pelas luzes da ribalta. Jurou continuar fustigando o chefe do Executivo com as flechadas de um bambuzal imaginário até o fim de sua gestão à frente da PGR. Na aproximação do desfecho de um mandato desastrado, Rodrigo Janot desesperou-se vendo suas setas seletivas virarem bumerangues e se traduzirem em um vergonhoso tiro no próprio pé. Constrangido, veio ele a público com uma batelada de gravações adicionais, conversas grosseiras, de baixíssimo calão entre o mesmo Joesley e um capanga corporativo: indícios de que o ex-procurador Marcelo Miller, até poucos meses atrás braço-direito de Janot, antes mesmo de pedir demissão para trabalhar em luxuoso escritório de advocacia, já assessorava, em troca de vantagens pessoais, os mesmos bandidos os quais tinha obrigação de investigar, processar e prender. Forçado pelo vexame, Janot resolveu anular os absurdos benefícios concedidos aos irmãos Joesley e Wesley Batista e requerer ao Supremo a prisão deles, do capanga e de Marcelo Miller. Isso aconteceu paralelamente à decisão do ex-ministro Antônio Palocci de romper o pacto de silêncio que irmanava o alto-comando petista. A Justiça aperta o cerco contra Lula, o chefe da quadrilha, e sua criatura e cúmplice, Dilma Rousseff. Afinal, o rigor da lei precisa valer tanto para os corruptos quanto para os corruptores. Não cabe aqui especular se Janot resolveu assumir esse fiasco por recear que as novas gravações viessem a ser descobertas pela Polícia Federal, ou pela sua sucessora na PGR. O que importa é que, a despeito das primeiras ondas de insegurança no mercado provocadas pelo comportamento de Janot, a economia e as oportunidades de emprego voltaram a crescer depois de três anos no vermelho. Numerosos indicadores confirmam a retomada do crescimento. O Brasil saiu do fundo do poço e, lado a lado com a resiliência dos empreendedores e a garra do povo trabalhador, o governo Temer também merece crédito por colocar ordem no caos financeiro que herdou do lulopetismo, modernizando as relações trabalhistas, avançando na reforma da Previdência e abrindo novas oportunidades para o investimento e o emprego com um amplo e sólido programa de privatizações e concessões de infraestrutura.
Darcísio Perondi Deputado federal pelo PMDB/RS e vice-líder do governo na Câmara
Artigo publicado no jornal Correio Braziliense – Coluna Opinião

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