A Lei Kandir, de 1996, desonera a cobrança estadual do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a venda de produtos primários e semi-elaborados a outros países. À época, a medida tinha como objetivos incentivar as exportações brasileiras e tornar os produtos nacionais mais competitivos no exterior. Em novembro de 2016, após uma ação movida pelo Pará e outras 15 unidades da federação, o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu o prazo de 12 meses para que o Congresso Nacional regulamente os repasses dos recursos. Caso isso não ocorra, caberá ao Tribunal de Contas da União (TCU) calcular e definir as regras. “Como relator, vejo que nós não podemos perder essa oportunidade. O Congresso não pode ser omisso. O próprio TCU afirmou que não há como fazer essa apuração em curto prazo. Ficaríamos nessa situação por mais dois ou três anos” – acrescentou Fagundes. O projeto foi amplamente debatido tanto no Senado como em audiências públicas realizadas em Brasília, no Rio de Janeiro e também Porto Alegre (RS). “Colhemos opiniões, debatemos os passivos, já que se alega uma enorme diferença entre o que é compensado e o valor desonerado. Creio que vamos avançar dentro de uma realidade que permita a execução” – explicou.A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado também aprovou emenda que deverá ampliar para R$ 5 bilhões o valor do FEX, a constar da Lei Orçamentária de 2018. A proposta passou a fazer parte do relatório de prioridades encaminhado à Comissão Mista de Orçamento (CMO). A proposta havia sido encaminhada pelo senador de Mato Grosso.
Da assessoria
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