Ele ainda enfatizou que o texto da lei aprovado pela Câmara e pelo Senado vem modernizar e facilitar que os assentados tanto urbanos como rurais possam ter o seu título. Lembrou que muitas cidades surgiram, por meio desses assentamentos, onde os brasileiros de muitos outros recantos do País foram chamados para integrar a Amazônia. “Isso fez com que essas pessoas fossem para lá promover o desenvolvimento, mas infelizmente muitas delas ainda estão nessa situação de penúria porque não têm acesso ao crédito para poder gerar riqueza, gerar mais emprego e trazer até mesmo cidadania à família” – acrescentou. Ferrovia do Grão – Em seu pronunciamento, o senador Wellington Fagundes também tratou da implantação da Ferrovia do Grão, a Ferrogrão, ligando Sinop, no Norte de Mato Grosso, a Miritituba, cidade portuária ao Sul do Pará, banhada pelo Rio Tapajós. Fagundes observou a necessidade da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) ampliar para os debates sobre esse empreendimento também ao Pará. A princípio, as audiências estão programadas apenas para Brasília e Mato Grosso. “Eu sempre tenho dito aqui que os problemas do Pará são os mesmos problemas de Mato Grosso, ou seja, a solução do Pará também é a solução para Mato Grosso” – disse o republicano, ao lembrar que a maioria da produção do norte de Mato Grosso passa pelo Pará, através dos chamados “Portos do Arco Norte”, fato que alivia o intenso tráfego de carretas e caminhões pela BR-163 ao Sul do Estado. Mato Grosso, segundo o senador, precisa da Ferrogrão, mas avalia que a ferrovia deve chegar ao Pará e promover o desenvolvimento socioeconômico e ambiental. Lembrou que uma região abandonada, com famílias sem tem documento, em que as pessoas não têm o direito de exercer a cidadania, de não receber o seu financiamento, está fadada à depredação. “As pessoas vão depredar, porque não tem alternativa, e não há investimento da tecnologia, da ciência. Uma obra como essa não pode chegar a um Estado para não promover o desenvolvimento. Há os impactos ambientais, há a compensação socioambiental” - acentuou.
Da assessoria
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