
Esquema de corrupção
No inquérito sob análise da Câmara, o MPF sustenta que o presidente Temer e os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco formaram um esquema de corrupção, envolvendo integrantes do partido na Câmara, com o objetivo de obter vantagens indevidas em órgãos da administração pública. De acordo com a acusação, Temer teria atuado para comprar o silêncio do doleiro Lúcio Funaro, um dos delatores nas investigações da Operação Lava Jato, acusado de ser o operador do suposto esquema. A interferência teria ocorrido por meio dos empresários da JBS Joesley Batista e Ricardo Saud, que são acusados do mesmo crime de obstrução da Justiça. A defesa do presidente alega que denúncia é uma das "mais absurdas acusações que se tem notícia na história", com a apresentação de fatos que precedem o exercício do mandato de Temer, e argumenta que não há provas que comprovem os crimes.
Esta é a segunda vez que o presidente enfrenta esse processo. A primeira denúncia contra Temer, por corrupção passiva, foi barrada em votação na Câmara no início de agosto.
CN/abr/ots/cp
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