Marinha argentina anuncia fim da operação de resgate dos 44 tripulantes do ARA San Juan, por não acreditar que haja sobreviventes. Autoridades, no entanto, seguem procurando a embarcação, desaparecida há 15 dias. A Marinha da Argentina anunciou nesta quinta-feira (30/09) que não espera mais encontrar sobreviventes entre os 44 tripulantes do submarino ARA San Juan, desaparecido há 15 dias. Apesar de ter finalizado a operação de resgate, a força armada disse que segue a busca pela embarcação.
O submarino havia partido de Ushuaia, no extremo sul da Argentina, em 13 de novembro, rumo ao seu posto na base naval de Mar del Plata, 400 quilômetros ao sul de Buenos Aires. Dois dias mais tarde, em 15 de novembro, fez seu último contato com a base, reportando estar a 432 quilômetros da costa argentina. No início desta semana, a Marinha revelou que, horas antes de perder a comunicação, a embarcação relatou entrada de água em seu interior, que teria molhado as baterias e provocado um curto-circuito e um princípio de incêndio, com fumaça, mas sem chamas. O problema foi corrigido, e o San Juan seguiu seu curso. Cerca de três horas depois do último contato, foi detectado um som consistente com uma explosão numa área próxima ao local de desaparecimento do submarino. A Marinha concentrou suas buscas nessa região nos últimos dias, ainda sem sucesso.
Com 65 metros de comprimento e sete metros de largura, o San Juan é um dos três submarinos da frota argentina. Lançado em 1983, foi produzido pelo antigo estaleiro alemão Thyssen Nordseewerke. Entre 2007 e 2014, a embarcação passou por reformas que prolongaram seu uso por mais 30 anos.
EK/dpa/efe/afp/lusa/rtr/cp
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