
Na segunda-feira, o pontífice começa turnê de oito dias ao Chile e ao Peru, a sua 22.ª viagem ao exterior. Nas vésperas da chegada do papa ao Chile, desconhecidos atacaram quatro igrejas na capital, Santiago, com bombas incendiárias, em rejeição à visita do sumo sacerdote. Algumas fontes atribuem os atos de destruição a membros do povo indígena mapuche, que se defendem de ações de desterro no sul do país. Corroborando essa versão, as autoridades chilenas divulgaram um panfleto encontrado junto a uma das igrejas atacadas, no município de Estación Central. Seus autores prometem nunca se curvar à dominação externa, manifestando-se "contra todo religioso e pregador" e por "corpos livres, impuros e selvagens". Depois de proclamar "Wallmapu libre" ("Liberdade para a terra dos mapuche"), a nota termina com uma ameaça explícita: "Papa Francisco, as próximas bombas serão na tua batina".
MD/efe/lusa/cp
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