
"Incidentes isolados"
Com a proibição total anunciada nesta segunda-feira, o secretário do Trabalho, Silvestre Bello, afirmou que foi criada uma força-tarefa para cuidar da repatriação de trabalhadores filipinos do Kuwait em 72 horas. Bello observou, porém, que os que não quiserem deixar o país não serão obrigados a fazê-lo. No primeiro dia, 377 retornaram em três voos pagos pelo governo, sendo a maioria mulheres que trabalham como empregadas domésticas. O ministro do Exterior do Kuwait, Sabah al-Khalid al-Sabah, condenou nesta terça-feira as ações do governo filipino, afirmando que Duterte poderia prejudicar as relações entre os dois países. "Milhares de filipinos levam uma vida decente no Kuwait, mas infelizmente incidentes isolados acontecem, e estamos fornecendo aos nossos homólogos filipinos os resultados das investigações", disse o ministro. Relatos de filipinos submetidos a abusos, excesso de trabalho e estupro ou até mesmo morrendo sob circunstâncias suspeitas no Oriente Médio circulam há tempos. Autoridades das Filipinas disseram estar de olho na China e na Rússia como "mercados alternativos" para trabalhadores estrangeiros.
LPF/afp/dpa/rtr/dw/cp
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