
“Obrigado por nos lembrar que a Igreja não é uma gaiola para o Espírito Santo, que o Espírito também voa e trabalha fora”, enfatizou o Pontífice, ressaltando a necessidade de trabalhar também com os “não-crentes, as pessoas de outras religiões”, pois “o Espírito de Deus é universal, é para todos”. Mesmo para “os centuriões, os ‘Cornelios’, os guardiões da prisão de Pedro”, que “vivem uma busca interior e sabem distinguir quando há algo que chama”.
“Obrigado – acrescentou ele – por essa chamada a nos abrir sem medo, sem rigidez, para sermos suaves no Espírito e não nos mumificar nas nossas estruturas que nos fecham”. “Somos homens, pecadores, todos”, concluiu suas palavras Bergoglio, agradecendo novamente ao poeta português por suas reflexões.
“Obrigado, Padre, por nos ter falado da Igreja, por nos ter feito sentir a Igreja, este pequeno rebanho. E também por nos ter advertido a não ‘encolhê-la’ com os nossos mundanismos burocráticos! Obrigado por nos ter recordado que a Igreja não é uma gaiola para o Espírito Santo, que o Espírito voa também fora e trabalha fora. E com as citações e as coisas que o senhor nos disse, nos fez ver como trabalha nos não crentes, nos ‘pagãos’, nas pessoas de outras confissões religiosas: é universal, é o Espírito de Deus, que é para todos. Também hoje existem os ‘Cornélios’, ‘centuriões’, ‘guardiões da prisão de Pedro’ que vivem uma busca interior ou sabem também distinguir quando há algo que chama. Obrigado por esta chamada a nos abrir sem medo, sem rigidez, para sermos suaves no Espírito e não nos mumificar nas nossas estruturas que nos fecham. Obrigado, padre. E continue a rezar por nós. Como dizia a madre superiora às irmãs: ‘Somos homens!’, pecadores, todos. Obrigado, padre. E que o Senhor o abençoe.”
A reportagem é publicada por Religión Digital, A tradução é de André Langer.
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