
Pressão internacional contra Trump
Os comentários do social-democrata Sigmar Gabriel vieram na esteira de uma série de críticas por diversos países, inclusive aqueles mencionados especificamente no relatório do Pentágono.
O Ministério da Defesa da China declarou-se "em firme oposição" à estratégia nuclear proposta pela administração Trump, descartando-a como baseada em pura especulação quanto às prioridades militares de Pequim. "Esperamos que os EUA abandonem sua mentalidade de Guerra Fria, assumam responsabilidade pelo desarmamento nuclear e avaliem de forma justa os desdobramentos da China em assuntos de defesa e militares", instou o órgão. O presidente do Irã, Hassan Rouhani, igualmente condenou neste domingo as estratégias propostas pelo Pentágono, acusando Trump de hipocrisia ao se opor ao programa nuclear iraniano. "Como alguém pode falar de paz mundial, quando ao mesmo tempo fala de novas armas nucleares e ameaça seus principais inimigos?", comentou. Na véspera, o ministro do Exterior do país, Mohammad Javad Zarif, advertira no Twitter que a política nuclear de Washington colocaria a humanidade "mais próxima da aniquilação", acrescentando que ela viola o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), assinado em 1970 por quase todos os países, inclusive os EUA. Declarando-se "profundamente decepcionado", o governo da Rússia igualmente criticou no sábado a proposta americana, por seu caráter "belicoso e antirrusso", assegurando que responderá à altura para garantir a própria segurança.
AV/afp,rtr,dpa/cp
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