Para assegurar a preservação das baías, Guilherme Maluf propõe que a Política Estadual de Proteção das Baías do Pantanal tenha como metas desenvolver as ações governamentais de forma integrada com as administrações municipais e os órgãos setoriais que atuam na região; implantar programas de monitoramento, com vistas à proteção, ao controle, à fiscalização, à recuperação e ao manejo dos recursos naturais da região; e promover a conservação e utilização racional dos recursos naturais, por meio de ações continuadas e em sintonia com todos os objetivos propostos no projeto de lei.
O projeto prevê ainda o apoio, por parte do Poder Público, a estudos e pesquisas de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais; à difusão de tecnologias de manejo adequado dos recursos ambientais; ao desenvolvimento de ações de monitoramento e avaliação dos recursos naturais e das ocupações dos espaços; à participação da iniciativa privada nas ações de proteção ambiental, bem como a outras atividades.
“Esse projeto vem ao encontro do nosso principal objetivo, que é salvar o Pantanal. Em nossas ações retiramos mais de 180 toneladas de lixo do meio ambiente, seja da margem do rio Cuiabá, da Avenida das Torres, da Ponte de Ferro ou do rio Coxipó e todo esse lixo é levado pelas chuvas para o Pantanal. Então, é muito importante um projeto de lei que incentive a limpeza das margens de rios e a criação de ações que impeçam o lixo de chegar ao Pantanal. Porque a ideia não é limpar o Pantanal para sempre. A ideia é criarmos projetos para impedir esse lixo de chegar lá e, principalmente, incentivarmos a educação, orientando as pessoas sobre os prejuízos do lixo para a natureza”, afirmou.
RENATA NEVES
Fotos: Karen Malagoli / ALMT
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