Prevê também a criação de novos cargos de docentes e técnico-administrativos, além de cargos comissionados e de direção e funções gratificadas. Serão criados, ainda, por transformação, os cargos de reitor e vice-reitor, que serão nomeados pelo ministro da Educação até que a respectiva universidade seja organizada na forma de seu estatuto.
Durante a reunião, realizada nesta quinta-feira, em Rondonópolis, a comunidade universitária ouviu do senador sobre o processo de aprovação na Câmara Federal e no Senado. Já o Comitê Pró-UFR também relembrou os 10 anos de luta para a concretização do sonho.
“Agora, precisamos discutir qual a universidade que queremos e que atenda a vocação econômica e social da região”, diz o senador.
Segundo ele, um seminário a ser realizado pela Comissão de Educação do Senado Federal, em Rondonópolis, provavelmente em abril, também deve servir de momento para discussão dos próximos caminhos da UFR.
A pró-reitora, Analy Castilho Polizel, lembra que, já no próximo ano, a UFR deve ter o seu próprio orçamento, já que se desmembrou da Universidade Federal de Mato Grosso. “Precisamos começar a definir esse orçamento. E esse é só um dos temas”, disse. “Vamos dialogar muito com a sociedade”.
Um dos membros do Comitê Pró-UFR, Miguel Mendes, diretor-executivo da Associação de Transportadores de Cargas, reconheceu o trabalho do senador para a aprovação da nova universidade e sugeriu a necessidade de trazer gestores de universidades que passaram pelo mesmo processo de desmembramento para contribuir na definição dos próximos passos da UFR. “Precisamos definir como será a transição”, disse. Uma das propostas é contar com a consultoria dos gestores da Universidade de Dourados (MS), recentemente criada como resultado do desmembramento da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul.
Assessoria
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