A pesquisa será coordenada pela escritora, historiadora e membro do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, Neila Barreto, com a colaboração do professor Ernani Calhao, coordenador da Comissão das Famílias Pioneiras.
Segundo Neila, o mapeamento foi dividido em três partes, tomando como base a família-tronco, conhecida também como “chegantes”. “Os chegantes são famílias que aqui chegaram e contribuíram na formação da cidade e no seu desenvolvimento.Também estudaremos as ramificações dessas famílias”, explica.
A professora ressalta que o estudo é importante para as futuras gerações mato-grossenses. “A nova geração precisa conhecer a história das famílias pioneiras de Cuiabá e o Instituto Histórico está presente para colaborar com as publicações, gerando conhecimento à nossa população.”Segundo a coordenadora geral da Comissão Estadual Cuiabá 300 anos, Cely Almeida, o resultado da pesquisa será transformado em três mil livros, que serão distribuídos em todo estado, além de subsidiar a comenda “Tricentenário de Cuiabá – Famílias Pioneiras”.
“A pedido da pesquisa partiu do governador Pedro Taques, que é um cuiabano nato parte de uma família tradicional, deixando um legado da história dos migrantes para Cuiabá. Este projeto vai trabalhar a memória e história, mapeando as famílias que chegaram a Cuiabá entre o período colonial e a divisão do estado, em 1977. Essa pesquisa não para por aí. Os próximos governantes podem dar continuidade, mapeando desde a divisão até os dias de hoje”.
Luzia Araújo Gcom-MT
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