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domingo, 4 de março de 2018

"Jornalista Maíra Azevedo é vítima de ataques racistas e ameaças de morte em Salvador"

A jornalista baiana Maíra Azevedo, conhecida como Tia Má, foi vítima de um ataque racista na última segunda-feira, dia 26. O episódio teve início durante uma transmissão ao vivo que ela fazia com seus seguidores no Instagram e uma das pessoas que acompanhava enviou uma mensagem chamando-a de “monkey” (macaco em inglês).Na terça-feira, dia 27, Maíra denunciou o caso à promotoria de Justiça de Combate ao Racismo do Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA). A repercussão chegou aos principais veículos de comunicação de Salvador e foi aí que a jornalista passou a receber mais ameaças por meio de ligações telefônicas e mensagens de SMS.

“A pessoa conseguiu o número do meu telefone e, quando atendi, disse que se eu seguisse com a denúncia ele ia me matar”, relata. Segundo ela, o criminoso fez mais de dez ligações para seu celular e ainda mandou centenas de mensagens. Em seu perfil no Facebook, Maíra publicou alguns prints do conteúdo recebido. Além das ameaças com relação à sua vida, ela também é chamada de “vagabunda”, “descarada” e “puta”.
“A recomendação que recebi é para não responder à nenhuma das ameaças. O racismo não me atinge. Mas não posso ficar calada diante da situação. Me incomoda muito ainda ter que ouvir pessoas dizendo para eu não ligar quando me chamam de macaco. Além disso, essa pessoa está me ofendendo como mulher”, diz a jornalista, que mora na periferia da capital baiana. “A situação ainda deixa toda minha família apreensiva. Tenho um filho de 9 anos e ele está bastante abalado com tudo isso.”
Não é a primeira vez que Maíra é vítima de ataques racistas na internet. Em 2016, ela também passou por uma situação parecida e fez uma denúncia em uma delegacia de Salvador, que ainda investiga o caso. O Ministério Público do Estado da Bahia divulgou que já está tomando as providências em relação ao episódio e caso o criminoso seja identificado, ele responderá por injúria racial. A pena para esse tipo de crime pode chegar a até três anos de detenção.
Denilson Oliveira/cp

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