
Xi foi reeleito com 2.970 votos a favor, nenhum contra e nenhuma abstenção. Ele assumiu seu primeiro mandato em 2013.
O presidente também foi reeleito de forma unânime como presidente da Comissão Militar Central, o principal órgão do Exército chinês. Dessa forma, ele continuará ocupando os três cargos mais poderosos na República Popular (presidente, chefe das Forças Armadas e secretário-geral do Partido Comunista).
Apesar do nome, o cargo de presidente tem caráter principalmente simbólico. O poder do país está de fato o país nas mãos do secretário-geral do Partido Comunista. Desde o início dos anos 1990, o país mantém a tradição de que os dois cargos sejam ocupados pela mesma pessoa. Xi já havia sido reeleito para a chefia do partido em outubro do ano passado.
"Desempenharei honestamente meus trabalhos, aceitarei a supervisão do povo e trabalharei duramente para construir um moderno país socialista", destacou Xi, durante o juramento que ocorreu após o anúncio do resultado.
Na mesma votação, Wang Qishan, de 69 anos, foi eleito como novo vice-presidente da China em substituição de Li Yuanchao, enquanto Li Zhanshu, de 67 anos, assumiu o cargo de presidente da própria ANP, substituindo Zhang Dejiang.
A aprovação das emendas constitucionais que beneficiaram Xi apontam uma consolidação ainda maior do poder do presidente. Além disso, o retorno a um sistema de liderança com períodos indefinidos marcou uma ruptura com o sistema criado pelo antigo líder Deng Xiaoping, que estabeleceu um sistema de colegiado, com limites temporais para os altos cargos, a fim de evitar os excessos que causaram a acumulação do poder pessoal desmedido durante a época de Mao Tsé-tung (1949-1976).
JPS/efe/lusa/ap/cp
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