
Diante da sujeira, a sombra de um velho amigo sempre esteve por trás da tramóia toda: os militares. “Estou conversando com os generais, comandantes militares. Está tudo tranquilo, os caras dizem que vão garantir. Estão monitorando o MST, não sei o quê, para não perturbar”, afirmou Romero Jucá, limpando a barra do golpe.
Absurdo é não pensar que os militares não iriam se envolver nessa história. E na votação do STF, a ameaça do comandante do Exercito, general Eduardo Vilas Boas, ressaltando que a organização “está atenta às suas missões institucionais”, interferiu fortemente no voto da ministra Rosa Weber. As trevas de 1964 rondam os dias atuais.
Nós, brasileiros, não sabemos do futuro. Os dias que virão serão extremamente difíceis para os que acreditam em uma nova conjuntura política, com menos desigualdade e mais oportunidade para o povo. Se faz necessário resistir e lutar em favor da democracia. A rua sempre foi o lugar do povo. Apesar do afastamento, chegou a hora de retomar o lugar que sempre foi instrumento de vitória para os brasileiros.
Felipe Iruatã é estudante de Jornalismo da UFBA
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