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sexta-feira, 20 de abril de 2018

"Em defesa da liberdade"

“Eduquem os seus filhos, eduquem-se a si mesmos, no amor da liberdade alheia” (Joaquim Nabuco). A quem interessa o amor a liberdade alheia? A resposta pode ser mais difícil que parece, na realidade é difícil amar a liberdade do outro. É fácil amar a liberdade quando somos os beneficiados diretamente, o empresário prefere ter mais liberdade econômica, o crente quer liberdade religiosa, ao passo que o artista deseja ter livre expressão,mas quando se esforçam para universalizar essas mesmas liberdades, o empresário reclama que tem enfrentado uma concorrência predatória, o crente quer o reconhecimento apenas da sua religião e o artista quer censurar quem o critica.
Nabuco implorava que não nos apegamos a liberdade alheia em abstrato, mas sim a liberdade em concreto. A liberdade não se resume a teorias, mas se consagra em pessoas. Por exemplo: é a capacidade de um hétero amar a liberdade do gay, do ateu ou muçulmano amar a liberdade do cristão, até mesmo de um sujeito que gosta de McDonald’s amar a liberdade de quem ama Burger King.
Se a Bíblia nos fala para não amar o pecado, mas sim o pecador, o liberal também pode detestar o socialismo e o nacionalismo, mas amar o socialismo e nacionalismo. Pode ser uma grande provocação: amar a causa daqueles que discordam de nossas ideias. Mas essa mesma questão é o que define o que é ser liberal e não somente defender uma filosofia liberal.
Porque ser liberal é agir a favor da liberdade individual e os prazeres mais instintivos da humanidade.
Com apoio do filósofo espanhol José Ortega y Gasset se regozijarão sobre essa característica, ainda que pouco notável do liberalismo:
“O Liberalismo”, dizia Ortega y Gasset, “é a suprema forma de generosidade: é o direito que a maioria concede às minorias e, por isso, o grito mais nobre que alguma vez se ouviu no planeta. Anuncia a determinação para partilhar a existência com o inimigo, mais do que isso, com um inimigo que é fraco. É incrível que a espécie humana tenha chegado a uma atitude tão nobre, tão paradoxal, tão refinada, tão acrobática, tão antinatural. Consequentemente, não é de admirar que a mesma humanidade queira ver-se livre dele. É uma disciplina demasiado difícil e complexa para ganhar raízes na terra”.
Nota-se que, por ser tão difícil, a assertividade dos liberais tende a ser fraca, superficial e até mesmo inibida. Por outro lado, teóricos estatistas aprenderam a comunicar suas ideias de maneira clara e pragmática e, por sua vez, propuseram “soluções”. Não somente dominaram ambientes acadêmicos como também invadiram o imaginário popular.
Com efeito, veja como todos os grupos sociais – mulheres, gays, negros, proletários, empreendedores, ativistas – podem se sentir representados por ideias estatistas. Dessa forma, infelizmente, uma grande parte dos liberais insistem em justificar suas ações com raiva e ódio aos grupos citados acima.
Muitos liberais, inclusive eu, têm uma difícil discussão com a esquerda (estatistas), como dito antes. Diversas vezes criticamos a esquerda por trocar o conceito de corporativismo com capitalismo. É relevante fazer a distinção, mas deve passar longe de ridicularizar os indivíduos dizendo que são analfabetos econômicos ou utilizando linguagem de maneira ofensiva. Vamos orientá-los para os problemas da regulação estatal.
Aos Liberais que sempre apontam modelos econômicos que deram certo pelo mundo, em razão da prosperidade de riquezas, distribuição de renda e bem-estar, já passou da hora de sermos claros sobre nossa ideologia também.
É pelo amor à liberdade alheia que, em 1869, Joaquim Nabuco dedicou sua vida a ser advogado e não defendeu um aristocrata brasileiro, mas o escravo Thomas, que tinha acabado de matar o seu próprio senhor. O motivo da abolição da escravidão não era mais uma atividade tão lucrativa, Nabuco não agia para receber compensação financeira. Agia por amor à liberdade alheia.
Para conscientizar as pessoas sobre a causa, a organização sem fins lucrativos Students for Liberty, movimento que treina estudantes para se tornarem melhores defensores das idéias da liberdade, traz para Brasília a LibertyXP, a maior conferência libertária em Brasília que leva o desafio de desmistificar e popularizar as ideias liberais no Distrito Federal, no dia 20 de abril.
A ideia é educar, desenvolver e capacitar a próxima geração de líderes da liberdade. Nossa organização defende o amor à liberdade alheia em todos os estados do Brasil por meio das nossas 1.037 lideranças. Atuando no mundo todo e com premiações Great Nom Profits 2017 Top Rated.
Venha conosco expressar sua liberdade!
Lucas Gabriel Vieira Coordenador local do Students For Liberty, instituição libertária criada em 2008 sem fins lucrativos, com sede nos Estados Unidos e atuação em 110 países.

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