A atividade de funcionários fantasmas nos órgãos municipais voltou a ser discussão na Câmara Municipal de Cuiabá. Desta vez, veio à tona o caso de uma servidora que recebia salários equivalentes ao de diretora da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), mas que não comparecia ao local de trabalho e nem sequer sabia do cargo que supostamente ocupava. Diante da polêmica fomentada por Abílio Júnior (PV), o vereador Gilberto Figueiredo (PSB) manifestou, durante a última sessão ordinária, o descontentamento referente ao desligamento de uma servidora assídua e competente da Câmara.
A funcionária exonerada atuava na Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Turismo, Meio Ambiente, Cultura e Patrimônio Histórico, presidida por Gilberto.
O vereador destacou que, enquanto muitos ganham por nem frequentar o suposto trabalho, outros são demitidos sem as justificativas plausíveis.
“A Secretaria Municipal de Saúde paga há nove meses um servidor que sequer comparece ao local de trabalho. Enquanto a pessoa que trabalha e comparece todos os dias à Câmara, que sempre participa de reuniões de uma área tão importante como a da Educação, é exonerada”, declarou.
Gilberto repudiou ao dizer que entende a medida de desligamento da servidora como uma ação direta contra a sua atuação em oposição à Prefeitura. O vereador complementou que foram mais de 30 dias de negociação para manter a funcionária, tida como de suma importância para o andamento de relevantes questões ligadas ao município.
“Às vésperas de realizarmos a Conferência Municipal de Educação, fomos surpreendidos pela exoneração da assessora da Comissão que trata do assunto nesta Casa”, contextualizou.
Gilberto Figueiredo também pontuou a sua indignação no que diz respeito ao pagamento da rescisão dos funcionários da antiga gestão municipal – que segue em aberto. Segundo o vereador, passados 17 meses da atual gestão, há servidores que ainda não receberam as verbas rescisórias.
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