
Para a representante do CRM, envolver questões políticas em procedimentos médicos é grave. “É como querer que o procedimento seja incompleto. É tirar uma etapa fundamental que é de segurança. O ‘pós’ faz parte do processo de segurança do procedimento, é para saber se o paciente está bem”, explicou.
Coordenador-geral da Caravana, o secretário de Assuntos Estratégicos, José Arlindo, chegou a encaminhar um documento ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) nesta semana no qual afirma que o pedido do PDT causou “espécie” a membros do Governo, uma vez que o programa é realizado há mais de dois anos. Ele também demonstrou preocupação caso os pós-operatórios fossem suspensos, pois pacientes operados poderiam não conseguir voltar a enxergar completamente sem os últimos atendimentos e alta médica.
Diante do impasse, a presidente do CRM lembrou que, a exemplo do que ocorreu em eleições anteriores, o órgão deve aguardar a definição dos nomes que disputarão cargos para então iniciar uma série de reuniões, de modo a garantir que os serviços públicos de saúde não sejam afetados por questões políticas.
“Acompanhamos a Caravana desde o início e sempre tivemos o cuidado de analisar o planejamento do Governo para garantir a assistência nos pós-operatórios porque se eles não são realizados, os riscos são grandes”, acrescentou Maria de Fátima.
Implantada em 2016, a Caravana da Transformação já teve 14 edições em diferentes microrregiões de saúde do estado. Segundo dados da administração estadual, até o momento, foram realizadas 66.409 cirurgias oftalmológicas, sendo 52.323 de catarata, que devolve a visão aos cidadãos.
Imprensa PSDB MT
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