
“Esse governo não vê nenhum papel para o Estado. Eles querem um programa liberal privatista, que começou na era FHC, foi freado nos governos do Lula e Dilma, do PT, e agora é retomado depois do golpe”.
A coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas e representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa Econômica Federal (CEF), Rita Serrano, concorda e lembra que, nos governos Lula e Dilma as estatais foram utilizadas para promover o desenvolvimento do país.
“Com a política de desmonte, a Caixa já não é a líder de financiamento habitacional e o programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ foi drasticamente reduzido”, diz Rita.
No governo Temer, a Petrobras recebeu o menor investimento nos últimos 19 anos: R$ 8,6 bilhões no 1º trimestre deste ano. “Quem ganha é o capital privado e as grandes multinacionais como a Shell, que compram o patrimônio público brasileiro e determinam as regras do jogo”, diz Rita.
Já Eletrobras recebeu 5,2% do total dos investimentos - R$ 518 milhões – este ano. Para Felipe Chaves, engenheiro de Furnas e diretor da Associação dos Empregados de Furnas (Asef), esses índices não são nenhuma surpresa tendo em vista que o atual governo tem trabalhado para que as estatais percam relevância e possam ter seus ativos vendidos e sejam privatizadas.
Diap/Caminho Político
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