Da mesma forma, o senador assinalou a importância de se tratar das reivindicações à luz da Emenda Constitucional que assegura indicação de previsão de receita – fato que acontecerá na discussão do Orçamento Geral da União, no segundo semestre. Com isso, ressaltou que os contratantes de agentes comunitários – Estado ou municípios – não serão prejudicadas com o reajuste e tampouco com valores pagos referentes a insalubridade e 1/3 de férias. Do valor do piso salarial pago a cada agente, a União é responsável por 95%.
“Os prefeitos, os municípios, todos sabem do nosso compromisso firme e do nosso comprometimento na defesa dos interesses municipalistas. Aprovar essa lei foi uma questão de Justiça. Importante agora é juntar forças para que sejam adotadas todas as medidas necessárias, de forma a não haver prejuízos, sobretudo aos municípios, que já são extremamente penalizados” – disse o senador. Ele fez questão de ressaltar que os novos valores são, na verdade, “grandes investimentos que estão sendo feitos em favor do cidadão”.
Fagundes lembrou que a lei dos agentes comunitários vêm sendo aperfeiçoada ano após ano e que as questões dos adicionais deverão ser tratadas na Lei Orçamentária de 2019. O reajuste salarial da categoria está previsto para 1º de janeiro de 2019. Atualmente, o piso é de R$ 1.014,00. No ano que vem, sobe para R$ 1.250,00. Para 2020, o valor se eleva para R$ 1.400,00 e em 2021 vai para R$ 1.550,00. A partir de 2022, haverá reajuste anual.
A proposta aprovada também estabelece uma jornada de trabalho de 40 horas. E, a cada dois anos, os agentes de saúde frequentarão cursos de aperfeiçoamento que serão organizados e financiados, de modo tripartite, pela União, estados ou o Distrito Federal e municípios. Já o transporte dos agentes até os locais de atuação será financiado pelo ente ao qual o profissional estiver vinculado.
Da assessoria
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