Medeiros disse que entende a preocupação dos amazonenses com a possibilidade dessas indústrias saírem do seu estado sem a isenção, mas disse que mediante a crise atual não é mais possível que se renuncie a valores tão significativos.
"No Senado Federal eu sou um advogado de Mato Grosso e vou sempre prezar pelos interesses do estado que represento. O retorno do recolhimento do IPI das indústrias de refrigerantes representa para Cuiabá e Rondonópolis, por exemplo, mais de R$ 560 mil aos cofres da capital por mês e mais de R$ 80 mil no caixa da segunda. Não estamos em um momento de tranquilidade orçamentária no nosso estado e nos nossos municípios que nos permita abrir mão anualmente de mais de R$ 6 milhões para a Prefeitura de Cuiabá e de quase R$ 1 milhão para Rondonópolis. Se for para manter e conceder incentivos agora, que façamos isso no bolso do trabalhador para que ele consiga comprar seus remédios e cuidar melhor da sua família", destaca.
O senador explica que o projeto de decreto legislativo, embora travado, não está totalmente fora de pauta e deve voltar a apreciação do Senado Federal na próxima semana, mas com discussão mais ampla. "O voto simbólico para uma medida desta importância realmente não era o caminho. Notei que estava esvaziado o plenário e pedi a verificação porque acho que temos que levar para uma votação nominal. Os senadores terão tempo agora para refletir sobre o texto e notar o quanto manter as cobranças do IPI para Coca-Cola e outras gigantes pode ajudar na saúde financeira dos nossos estados e municípios, que estão praticamente quebrados", finalizou.
Assessoria de Imprensa | Podemos-MT
Nenhum comentário:
Postar um comentário