As empresas, em especial as mato-grossenses têm percebido que, ainda que se mantenha uma postura ética nos negócios, por diversas razões pode restar atraída a jurisdição da Lei Anticorrupção, momento em que será essencial possuir um programa de integridade estruturado e em funcionamento.
Basta acompanhar o Diário Oficial para notar a profusão de processos administrativos abertos em desfavor de empresas por atos relacionados a Lei Anticorrupção, inclusive empresas que não possuem contratos diretos com o Poder Público.
Caso emblemático é o processo aberto em desfavor de diversas empresas do setor sucroalcooleiro após supostos atos ilícitos de seu representante sindical, mesmo que muitas dessas empresas não possuam contratos ou relação formal para com o Estado de Mato Grosso.
Portanto, os programas de integridade são valiosos e necessários instrumentos a proteger a longevidade e lucratividade dos negócios, ainda que não diretamente relacionados ao Poder Público.
Maurício Magalhães Faria Neto é advogado e especialista em compliance anticorrupção certificado PC-A
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