
Diante de tamanha arbitrariedade e da disseminação de notícias falsas sobre o episódio, venho esclarecer à Imprensa e ao Povo de Mato Grosso a verdade dos fatos, que desmascara a empreitada policial contra minha a pessoa.
1 - Por que, se eu estivesse de fato com suspeita de embriaguez ou de qualquer outro ato ilícito, a polícia não me abordou imediatamente, preferindo me seguir por quilômetros e fazer uma abordagem na frente do meu escritório, tentando me humilhar na frente de minha família e de meus vizinhos? Qual o interesse disso? O que está por detrás de uma ação totalmente fora dos padrões de abordagem?
2 - Por que um aparato de seis viaturas e mais de 20 policiais fortemente armados para abordar um advogado digno, um pai de família íntegro, vindo do aniversário de 1 ano do filho de um amigo? Que tipo de crime requer tamanha mobilização policial? Certamente as ruas de Rondonópolis, onde com frequência ocorrem assassinatos à luz do dia, não necessitam de tal tipo de atuação.
3 - Ademais, há contradições na narrativa dos policiais, que ora falam de furo de cerco numa blitz e ora mencionam uma ronda. Em ambos os casos, no entanto, o modus operandi dos policiais foi totalmente fora do padrão.
4 - Outro ponto a ressaltar é o fato de os policiais desrespeitarem totalmente a minha prerrogativa de advogado, numa abordagem praticamente dentro do meu escritório e num claro flagrante forjado. Trata-se de um fLagrante atentado ao estado democrático de direito. Se fazem assim com um advogado cuja vida pública é notória na sua cidade e em todo o Estado, o que não fazem com um cidadão comum?
5 - A atuação da PM fora dos padrões tem um claro viés político e persecutório, demonstrando que minha pessoa, meus posicionamentos políticos, minha coerência, incomodam poderosos que não possuem intimidade com a democracia.
6 – Por fim, a prática dos policiais escancara o arbítrio de um governo em putrefação, permitindo que uma importante força do aparelho de segurança pública seja colocada a serviço de investidas privadas e interesses políticos desprezíveis, demonstrando o descontrole e que governo de Mato Grosso sucumbe em relação à sua Polícia Militar, força respeitada por mim e por toda a população, mas que é frequentemente usada e abusada em atos ilícitos da administração comandada pelo senhor José Pedro Taques.
Diante do exposto, informo que junto com meu partido, o PV, estamos solicitando um posicionamento das demais agremiações que compõem nossa coligação e também da Ordem dos Advogados do Brasil sobre o total desrespeito dos policiais para com um advogado e que a Secretaria de Segurança Pública tomem as devidas providências.
Também estamos estudando, junto com meus advogados e meus companheiros de partido, a necessidade de pedido de proteção federal ante as ameaças que eu e minha família estamos sofrendo há alguns últimos meses.
Carlos Naves, advogado e candidato a deputado federal.
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