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sexta-feira, 26 de outubro de 2018

"Há 43 anos, o jornalista Vladimir Herzog era torturado e morto pela ditadura militar"

A três dias das eleições, o Instituto Vladimir Herzog vem a público lembrar os 43 anos da morte do jornalista, que foi torturado e assassinado pela ditadura militar, nos porões do DOI-CODI, em São Paulo, no dia 25 de outubro de 1975. Vale destacar que em entrevista ao Roda Viva, concedida em julho deste ano, o candidato à presidência Jair Bolsonaro levantou dúvidas sobre a execução de Herzog e falou em suicído, hipótese descartada há 40 anos. A tortura e assassinato do jornalista foi reconhecida pela própria Justiça três anos após sua execução.Em nota, o instituto alerta: "Hoje, 43 anos depois, a democracia brasileira está, novamente, sob uma grave ameaça. O candidato à presidência que lidera as pesquisas de intenção de voto é um contumaz apoiador da ditadura militar, idolatra torturadores responsáveis pela morte não apenas de Vlado, mas também de centenas de outros brasileiros, promete acabar com todo e qualquer ativismo e garante que vai varrer seus opositores do mapa".
Leia o texto na íntegra:
Há 43 anos, no dia 25 de outubro de 1975, a sociedade brasileira sofria um duro golpe: Vladimir Herzog, jornalista, diretor de jornalismo da TV Cultura, era covardemente torturado e brutalmente assassinado pelas forças de repressão da ditadura militar dentro do prédio do Destacamento de Operações de Informações do Centro de Operações de Defesa Interna, o DOI-CODI, localizado na rua Tomás Carvalhal, 1030, no bairro do Paraíso, em São Paulo.
Vlado não participava da luta armada. Pelo contrário: era veementemente contra essa modalidade de resistência. Seus “crimes” foram se filiar ao Partido Comunista Brasileiro e promover, dentro da TV Cultura, um jornalismo crítico e que fazia questão de ouvir a população.
A versão oficial da época, apresentada pelos militares, foi a de que Vladimir Herzog teria se enforcado com um cinto, e até uma foto do jornalista morto na cela do DOI-CODI chegou a ser divulgada. Posteriormente, o autor da foto, Silvaldo Leung Vieira confessou a “farsa do suicídio” e que a imagem foi mais uma mentira contada pelos militares durante a ditadura.
A repercussão da morte do jornalista foi enorme. Ficou exposta aos olhos do país a crueldade do regime ditatorial. Manifestações populares, principalmente de estudantes, começam a eclodir, como não ocorria desde 1968. Uma semana depois do assassinato, mais de 8 mil pessoas participaram de um culto ecumênico na Catedral da Sé, em São Paulo, concelebrado pelo cardeal Dom Paulo Evaristo Arns, o rabino Henry Sobel e o reverendo James Wright.
O fato mobilizou não apenas importantes setores da oposição, mas até o conservador empresariado paulista. Começava aí o processo que culminaria na redemocratização do País.
Hoje, 43 anos depois, a democracia brasileira está, novamente, sob uma grave ameaça. O candidato à presidência que lidera as pesquisas de intenção de voto é um contumaz apoiador da ditadura militar, idolatra torturadores responsáveis pela morte não apenas de Vlado, mas também de centenas de outros brasileiros, promete acabar com todo e qualquer ativismo e garante que vai varrer seus opositores do mapa.
Não podemos aceitar esse projeto.
A história de Vladimir Herzog, apesar de nos encher de tristeza, de dor, de lamentação, nos ensina que devemos sempre resistir. E lutar pela democracia, pelos direitos humanos, pela liberdade de expressão.
Uma de suas frases mais famosas diz:
“Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos com as atrocidades praticadas contra os outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados.”
Que neste dia 25 de outubro e, principalmente, neste domingo de eleição, nós sejamos capazes de combater o projeto que se vangloria das atrocidades praticadas contra os outros e manifestar nosso desejo de vivermos em um país que preze pela liberdade, pela convivência plural e pelo respeito mútuo.
Portal CTB/Caminho Político

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