Arimatéa ressaltou ainda que este episódio confirma o diagnóstico institucional de que os magistrados em Mato Grosso estão desprovidos de condições mínimas de segurança em seus locais de trabalho – tendo em vista que este já é o quarto caso observado em 2018.
“Isso nos dá a impressão de que não há segurança nem para o juiz, que é o aplicador da lei, nem para promotores, advogados, servidores e todos os que frequentam os ambientes dos Fóruns. O Judiciário é um Poder desarmado, cujas ferramentas de trabalho são unicamente a Constituição e as Leis do país. Também é fato de que a Justiça de nosso Estado vem sofrendo violações em grau cada vez mais intenso, o que tem colocado a descoberto uma das últimas muralhas do Estado Democrático de Direito”, pondera.
PROVIDÊNCIAS – O presidente da Amam complementa que a entidade irá exigir providências em todas as esferas em relação a esses ataques à democracia e ao livre exercício da profissão do magistrado, bem como estará à disposição do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) para os estudos de soluções de curto, médio e longo prazo para o estabelecimento de condições de segurança dos magistrados e dos ambientes de trabalho nos Fóruns espalhados por todo o Estado de Mato Grosso.
“A entidade irá se reunir com a Comissão de Segurança do Tribunal de Justiça de Mato Grosso e, em seguida, marcará um encontro com a presidência do órgão. Isto, para verificarmos o que pode ser feito para melhorar a segurança nos ambientes de trabalho nos Fóruns – principalmente, no interior do Estado. Não é de hoje as reivindicações para a melhoria da segurança durante a atuação jurídica”, ressalta.
Assessoria de Imprensa AMAM - ZF Press
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