
Está tão forte que por ser final de novembro, ela acaba canibalizando o Natal, tirando a sua força de vendas. Para o varejo brasileiro, o ideal seria que a Black Friday acontecesse entre março e setembro. Pois, 24 de novembro é uma data que foi importada do varejo americano onde acontecesse na semana do feriado de ação de graças.
Nos últimos anos, varejistas e especialistas em mercado de consumo já tinham notado que a Black Friday vinha tomando espaço do faturamento do Natal. Uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) sobre as grandes tendências da Black Friday para este ano demostra que pouco mais de um terço ou seja 37% das compras da megaliquidação do varejo é antecipação de compras de o Natal.
Dados apontaram que os lojistas devem faturar mais com vestuário este ano que apresenta a maior fatia da intenção de compras que chega a 53% do faturamento nesta data. E o consumo de eletrônicos deve ficar abaixo da média das edições anteriores correspondendo a 32% das vendas.
Apesar da expectativa com a data, muitas empresas acabam por desperdiçar a oportunidade. Entre os motivos cito a diferença de quase 30 dias entre as duas ocasiões faz muitos profissionais cometerem o erro de elaborarem uma estratégia unificada de marketing e vendas – ao invés de realizarem ações diferentes para aproveitar o que cada período tem de melhor.
Boas Vendas!
Luiz Vicente Dorileo da Silva – “SHIPU”, palestrante, consultor formado em administração com MBA Executivo Internacional e especialista em Marketing. shipumt@hotmail.com
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