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sexta-feira, 23 de novembro de 2018

"Presidente da UDR vai coordenar a “reforma agrária” de Bolsonaro"

A cada hora uma notícia desagradável emerge das hostes do futuro governo Bolsonaro. Reportagem do jornal “Folha de São Paulo” desta quinta-feira (22) informa que o presidente eleito criou uma secretaria de Assuntos Fundiários, subordinada ao Ministério da Agricultura, para gerenciar a reforma agrária. Será chefiada pelo atual presidente da União Democrática Ruralista (UDR), Nabhan Garcia. Seria cômico se não fosse trágico. A UDR foi fundada em 1985 com o objetivo de defender os interesses dos latifundiários brasileiros na Constituinte e combater a reforma agrária. Conforme registra o Wikipedia “a entidade notabilizou-se na segunda metade dos anos 1980 por sua disposição beligerante no campo. Entre 1985 e 1989, quando se encontrava no pico de suas atividades, as mortes no campo chegaram a 640”.
Milícias e fraudes
Em 2005, o relator da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Terra, deputado João Alfredo (PSOL - Ceará) pediu o indiciamento de um grupo de pessoas, dentre as quais o presidente da UDR, Nabhan Garcia, por apropriação ilegal de terra pública, falso testemunho e ameaça. Além dos indiciamentos, o relator pediu que o Ministério Público de São Paulo apurasse o possível envolvimento da UDR com milícias privadas no Pontal do Paranapanema. O relator pediu também a investigação de outras cinco pessoas por fraude envolvendo títulos de propriedade de terras pertencentes à União.
A UDR inspirou a criação do Grupo de Defesa da Propriedade, uma organização composta por fazendeiros e empresários do setor rural que atua de modo radical na defesa dos grandes fazendeiros pressionando membros dos poderes Judiciário e Executivo, governos estaduais e federais ou formando milícias para a defesa de suas propriedades. Sua atuação no campo é caracterizada pela ampliação e consolidação da violência.
Mas Garcia, que é amigão do presidente eleito, declarou que vai realizar uma reforma agrária “saudável, sem invasões” e “com pessoas que têm vocação. Não vai ter mais reforma ideológica”. Em matéria de cinismo, falsidade e demagogia Bolsonaro e Cia não encontram rivais, são mesmo os campeões.

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