
Fagundes foi relator setorial do Orçamento de Defesa e Justiça. “Estou convicto de que somente com o combate ao narcotráfico, que deve ser feito prioritariamente zelando pelas nossas fronteiras, é que teremos possibilidade de êxito contra a violência” – frisou o republicano. Segundo ele, o Programa Calha Norte traz importantes ações adicionais para reforçar a cobertura da extensa região fronteiriça com outros países.
Atualmente, o Programa abrange 379 municípios em oito Estados – Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul (faixa de fronteira) Pará, Rondônia e Roraima, dos quais 167 estão ao longo dos 13.938 quilômetros da Faixa de Fronteira. O programa tem uma área de atuação de 3.123.986 km² que corresponde a 44,8% do território nacional, onde habitam cerca de 20 milhões de pessoas, dentre as quais se inclui 50% da população indígena do Brasil.
“Ele é fundamental para essa área, aumentando a presença do Estado e contribuindo para a defesa e a integração nacional” – explicou o brigadeiro Dantas, que aceitou o convite para visitar Mato Grosso, que tem 750 quilômetros de fronteira seca com a Bolívia. Além do tráfico de drogas, outro crime transnacional de grande repercussão é o roubo de veículos.
Fagundes recebeu, também na quarta-feira, integrantes da Marinha Mercante do Brasil. Ele se reuniu com o chefe do Gabinete de Relações Institucionais, capitão Mozart dos Santos Cardoso. De acordo com o republicano, a Marinha tem papel fundamental no auxílio ao combate aos crimes de fronteira. “Continuaremos nos reunindo e tratando desse tema que é importante para Mato Grosso e para o Brasil” – assinalou.
Da Assessoria
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