Com as transformações digitais entrando de maneira cada vez mais intensa no dia a dia das empresas e dos próprios indivíduos, é necessário se preparar para atender às demandas de adaptação à realidade do mercado. A pedido do Portal IMPRENSA, Marcos Facó, diretor de Comunicação e Marketing da Fundação Getúlio Vargas (FGV) destacou as principais tendências digitais para 2019. Inteligência artificial, segurança de dados e privacidade na rede estão entre os destaques. Confira as tendências e por que é importante estar atento a elas: Privacidade e segurança de dados - A lei de proteção e segurança de dados do governo (Lei Geral de Proteção de Dados nº 13.709) foi sancionada e passa a ser efetiva a partir de agosto de 2020. Há uma grande tendência sobre essa questão em relação a como fazer as alterações necessárias para que as empresas, os veículos estejam de acordo com a legislação de dados. Como os dados coletados dos usuários na internet serão utilizados? Isso vai mexer muito com o mercado.
Vídeo - Há uma tendência forte de aumento significativo de vídeos na rede. Esse recurso passa a ganhar muita relevância no mundo digital, com sua utilização em todos os sentidos possíveis.
Integração de serviços - Existe esse rumor de o Facebook unificar Messenger, Whatsapp e esse último tendo limite de reencaminhamento de mensagens para um número cada vez menor de pessoas. Isso é uma tendência que modifica o cenário atual.
Diminuição do interesse pelas redes sociais - As pessoas estão começando a ficar cansadas das redes sociais, do volume de fake news e de postagens cada vez menos interessantes. A gente sente, principalmente Facebook, Twitter e Instagram tentando se adequar a um novo usuário, um usuário mais cansado desse tipo de conteúdo que acaba sendo irrelevante.
Robôs, inteligência artificial e machine learning - A interação, por exemplo, dos usuários com as empresas vai se dar cada vez mais com máquinas. Seja nas redes sociais ou nos websites das empresas, a interação deixa de ser humana para ser entre homem e máquina o que pode levar a uma sexta tendência, que é a adoção cada vez maior de intelligent personal assistant, como Alexa (Amazon), Bia (Bradesco) e outros. Assistentes pessoais digitais que controlam música, casa etc juntamente com os wearables (dispositivos eletrônicos inteligentes que podem ser incorporados à roupa ou usados no corpo) aumentam essa relação homem-computador. Há uma tendência, mas de longo prazo, que com a entrada de machine learning exista um gap de interação em função do nível cultural e social das pessoas. Algumas vão interagir muito bem e outras vão ficar cada vez mais distantes desta tecnologia por questão de custo e de entendimento no uso e interação com elas. É um desafio: ou a tecnologia terá de ser simplificada ou as pessoas precisarão ser educadas para aprender a usá-la. O que deve acontecer é a via de mão dupla: a educação vai melhorando e as tecnologias vão ficando cada vez mais intuitivas.
Marta Teixeira/Caminho Político
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