
“Neste momento, é preciso que a Vale seja absolutamente transparente sobre quais ações concretas serão tomadas na identificação e resgate das vítimas, na assistência às famílias e atingidos, bem como sobre a composição dos resíduos liberados e os procedimentos adotados para conter o avanço da lama e maior impacto ambiental”, declarou Borges.
Desde 2015, a Conectas acompanha o processo de remediação das vítimas e afetados do rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG). Em 2017, a organização elaborou um relatório com críticas ao modelo de governança adotado no processo, com limitada participação dos atingidos.“Está claro que a tragédia do Rio Doce, um dos maiores desastres ambientais da História, não foi suficiente para que a Vale adotasse medidas eficientes de mitigação de riscos, manutenção das barragens e um plano de contingência. Agora, não podemos permitir que o processo de reparação dos afetados siga o mesmo modelo, controlado pela empresa e com participação restrita dos afetados. É essencial que a comunidade seja informada e consultada sobre cada decisão”, complementou.
A equipe da Conectas coletará ainda depoimentos de familiares das vítimas e de afetados. O material servirá de subsídio para elaboração de recomendações às autoridades e relatórios submetidos a organismos internacionais.
Conectas DH/Caminho Político
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