
Juan Guaidó, opositor de Maduro e reconhecido por mais de 50 países como presidente interino do país, prometeu introduzir essa ajuda humanitária na Venezuela numa operação para que estão mobilizados milhares de cidadãos.
A ajuda humanitária parece garantida, mas a incógnita é como fazê-la entrar na Venezuela, depois de o governo de Nicolás Maduro ter fechado as fronteiras à entrada de medicamentos e alimentos oriundos dos EUA.
Guaidó dera indicações às Forças Armadas para que deixassem entrar as doações internacionais neste sábado, dizendo que tinham três dias para "seguir as ordens do presidente encarregado da República". O político oposicionista afirmou que os alimentos e medicamentos chegarão "por ar, por mar e por terra", sem especificar os pontos da entrada. Temem-se choques militares na fronteira.
Segundo Nicolás Maduro, essa ajuda seria um "cavalo de Troia", visando abrir caminho a uma intervenção militar americana. Essa leitura política conta com a concordância diplomática do governo russo. Na quarta-feira, as autoridades russas confirmaram o envio de um carregamento de medicamentos e de equipamento médico. Deste, 7,5 toneladas de medicamentos e material médico já teriam chegado à nação sul-americana, anunciou o presidente em exercício na noite seguinte.
Em reação aos confrontos desta sexta-feira na fronteira da Venezuela com o Brasil, com dois mortos, o governo de Donald Trump advertiu na sexta-feira que Maduro, "e aqueles que seguem suas ordens" não ficarão "impunes". "Os Estados Unidos condenam veementemente o uso da força pelos militares venezuelanos contra civis desarmados e voluntários inocentes", anunciou a Casa Branca em comunicado.
AV/lusa,efe,rtr/cp
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