

lém da participação do presidente João Pedro Valente, o Assessor Parlamentar e de Relações Institucional do Crea Mato Grosso, Eloi da Silva Pereira marcou presença no encontro.
O evento tem como objetivo debater assuntos técnicos ferroviários, ações e estratégias necessárias para a implantação da Ferrovia EF-262, trecho Alto Araguaia em Mato Grosso, bem como em Uberlândia no Estado de Minas Gerais, indispensável para a integração da região Centro-Oeste e do Brasil.
“ O Workshop discute problemáticas em torno do Transporte ferroviário, como déficit, o consumo energético, a malha ferroviária brasileira e a questão de integração da bitola. E a integração do Centro Oeste. Vale ressaltar que o Crea Mato Grosso é a matriz de conhecimento por conta de engenharia ferroviária”, ressaltou o professor Luiz Miguel de Miranda, que falou dobre a Ferrovia do Cerrado EF-262 no Workshop.
“ As universidades serão responsáveis pela produção de saber e o setor produtivo pela tecnologia. Nós temos um déficit ferroviário muito grande no país. Um exemplo, foi a greve dos caminhoneiros que afetou todo o País em maio do ano passado e deixou a população de mãos atadas, pois dependemos quase que exclusivamente do transporte rodoviário.
Acreditamos que o transporte ferroviário seria a melhor saída para desafogar a logística de Mato Grosso”, declarou o professor Luiz Miguel de Miranda que buscando uma alternativa para o problema de escoamento de produção do Estado de Mato Grosso pensa em unir o setor produtivo e o acadêmico, para retomar uma concessão ferroviária devolvida para a União”, detalhou o doutor do Núcleo de Estudos de Logística e Transporte da UFMT.
O empenho na implementação desse trecho é voltado para o transporte de cargas de baixo valor agregado da agroindústria do país. As dimensões da produção de granéis agrícolas e produtos diversos ao longo do traçado preliminar da ferrovia EF-262, prevista no Sistema Nacional de Viação, requerem uma rede de transporte adequada às cargas, com perfil ferroviário, atualmente alocadas à rede rodoviária, gerando altos custos e riscos logísticos.
A inadequação ficou mais evidente na greve dos caminhoneiros de maio/2018, que culminou na questão do tabelamento do valor de fretes e, na ocasião, falta de diversos produtos em todo território nacional. Considerando ainda a oportuna transição de governo, é nesse ambiente que a academia, órgãos públicos, associações e os agentes do setor produtivo se unem para aprofundar a discussão sobre assuntos técnicos e a integração ferroviária no Brasil.
O encontro que é voltado para todos que tenham interesse em investir e/ou melhorar seus conhecimentos sobre a área ferroviária, será constituído de duas etapas, cada uma com três palestras de 50 minutos e resposta a 3 perguntas. Ao final de cada etapa ocorrerá uma mesa redonda com os três palestrantes, conduzida por um mediador, para responder a mais perguntas e debate com a plateia.
Comissão organizadora
Prof. Carlos Henrique Barreiro (UNIUBE)
Prof. George Rangel (UFG)
Prof. Luiz Miguel (UFMT)
Carlos Antônio de Borges Garcia
Parceiros e entidades promotoras envolvidas
Associação Brasileira da Indústria Ferroviária (ABIFER);
Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás (ACIEG);
Confederação Nacional da Indústria (CNI);
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás(CREA-GO);
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA-MT);
Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Minas Gerais (CREA-MG);
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT);
Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG);
Federação das Indústrias do Estado do Espirito Santo (Sistema FINDES);
Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (FIEMT);
Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG);
Universidade de Uberaba (UNIUBE);
Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT);
Universidade Federal de Goiás (UFG);
Universidade Federal de Uberlândia (UFU);
Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).
Cristina Cavaleiro e Igor Bastos/Equipe de Comunicação do Crea-MT
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