
Dias depois ele confirma Cantanhêde. Bolsonaro informou também que o novo ministro será Abraham Weintraub porque ele "é doutor, professor universitário e possui ampla experiência em gestão e o conhecimento necessário para a pasta", afirma o presidente. Ligado a Onyx Lorenzoni, Weintraub atuava como secretário-executivo da Casa Civil.
Mais um nome para aplacar a gritaria do mercado em defesa dos interesses dos barões da educação. Isso porque Vélez se mostrou inconsistente e despreparado. Conseguiu desagradar a gregos e troianos. A situação do ex-ministro era insustentável, mas precisamos estar atentos e fortes para lutar pela valorização da educação pública. O movimento educacional vem se mobilizando desde o golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff em 2016 para organizar a resistência ao desmonte da Constituição, tirando as responsabilidades do Estado sobre a educação.
Com Bolsonaro, a situação degringolou porque privilegiam a educação dos ricos em detrimento dos mais pobres. Querem liquidar com a educação pública e amordaçar as professoras e professores para impedir o desenvolvimento pleno da liberdade de cátedra. A valorização da educação com liberdade é essencial para o avanço civilizacional de qualquer país.
Francisca Pereira da Rocha Seixas é secretária de Assuntos Educacionais e Culturais da APEOESP e Secretária de Saúde dos/as em Educação da CNTE
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