O ano de 2015 foi o mais violento para comunicadores com oito crimes registrados contra a categoria. No ano passado, foram quatro, indicando crescimento da violência contra jornalistas em relação aos dois anos anteriores (4 casos em 2016 e um em 2017). "O relatório representa uma providência concreta e um importante passo do CNMP visando a superação do triste quadro apresentado. Ao revelar dados analíticos, o documento permite identificar eventuais falhas e omissões na persecução penal desses crimes.
A situação levou a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a defender a priorização no julgamento de processos de crimes contra comunicadores durante seu discurso na abertura do evento de lançamento, informou o Estadão. Durante o evento, também foi divulgado pela primeira vez em português o resumo executivo do relatório "Punir o crime, não a verdade: Destaques do relatório de 2018 da diretora-geral da Unesco sobre segurança dos jornalistas e o perigo da impunidade".
A situação de violência contra a imprensa no Brasil levou a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP na sigla em espanhol) a recentemente solicitar urgência às autoridades brasileiras na votação de uma lei de proteção aos jornalistas.
Acesse a íntegra do relatório do Enasp.
Redação
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