
“É uma alternativa que pode resolver o problema do setor, hoje em Cuiabá temos em torno de 350 toneladas de lixo produzido por dia, dentro dessa quantidade 1/3 é de material orgânico. As grandes empresas por determinação da lei devem fazer o recolhimento privado desses resíduos, o que gera um custo para pagar a empresa que recolhe o lixo e a outra empresa onde se faz o descarte. Então o HomeBiogas reduz esse custo”, afirma.
Medeiros acrescenta que "o equipamento é extremamente sustentável, uma solução muito mais viável do que um aterro sanitário privado e que vai apenas fazer a sua destinação. O material na reciclagem pelo equipamento vai gerar um subproduto que será transformados em energia".
O equipamento tem importante papel na proteção do meio ambiente. Um sistema apenas já reduz até seis toneladas de emissão de gás de efeito estufa por ano e, com a diminuição do lixo destinado a aterros, caem também os gastos com transporte e espaço nos lixões, bem como o equipamento é aplicável na solução de sistemas de saneamento básico.
Adicionalmente, ao substituir o carvão pelo uso do biogás, diminui-se o desmatamento e problemas alarmantes de saúde, que, segundo a ONU, 4,3 milhões de mortes anuais são causadas por complicações respiratórias relacionadas a esse minério.
O aparelho é um sistema autônomo e projetado para ser DIY “Do It Yourself”, que significa “Faça Você Mesmo”, na tradução para a língua portuguesa, ou seja, o próprio consumidor monta e prepara seu funcionamento de forma rápida e fácil. Para começar, é preciso estimular a reprodução de bactérias, que ficam no biodigestor.
Para o seu funcionamento basta adicionar 160 litros de esterco animal e 1000 litros de água e, em até duas semanas, o gás começa a ser produzido, fica armazenado e já pode ser empregado na cozinha. É possível produzir até três horas de gás para consumo diário e também o biofertilizante líquido e natural, que é ideal para jardinagem e agricultura em geral.
“Outro grande diferencial do HomeBiogas é que ele recebe qualquer tipo de lixo orgânico, incluindo óleos e frituras, e não só legumes, vegetais e frutas in natura”, acrescenta Leandro Toledano, representante da marca no Brasil. Ele ressalta que o usuário só precisa se preocupar em manter a umidade, para garantir a atividade biológica.
O sucesso do aparelho é atestado mundialmente, como nos Estados Unidos, Austrália e em países da África. “A energia passa a ser quase que de produção autônoma em regiões isoladas, que sofrem com problemas de saneamento básico, iluminação, educação, produção e manutenção da produção do próprio alimento. No Brasil, temos que conscientizar a população como um todo e ajudar regiões precárias”, diz Toledano.
Assessoria
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