
Da tribuna do Senado, Wellington ressaltou que “Maria Martins é um exemplo de fé, raça e fibra da mulher cuiabana, da mulher mato-grossense” e por isso “sua história precisa ser registrada”. Ele destacou há poucos dias, durante o evento na Assembleia Legislativa para comemorar os 300 anos de Cuiabá, pode “desfrutar da presença dela, que já que foi agraciada com o Diploma Cuiabá 300 Anos, onde demonstrou todo o seu vigor”.
Também lembrou que a homenageada, ao lado do seu esposo Sebastião de Oliveira, construiu uma família numerosa, com 7 filhos, sendo 3 homens e quatro mulheres: Bernardo Antônio, Yolanda, Armando, Lúcia, Dante, Inês e Eneida. “Rígidos nos valores morais e na educação, formaram cidadãos comprometidos com Mato Grosso, com o País e se notabilizaram como casal de vida simples, mas com presença forte no meio social e geopolítico do meu Estado” – observou.
Após 62 anos de convivência, ele lembrou, dona Maria Martins perdeu o seu companheiro de caminhada dois anos depois, “de maneira muito rápida, o filho Dante, vítima de uma infecção, veio a falecer em Cuiabá”. Fagundes lembrou que comoção foi geral, já que Dante, com 54 anos apenas, “ainda com todo vigor, partia sem deixar herdeiro direto, principalmente do seu legado político”. Antes, perdera também os filhos Bernardo, ainda muito jovem, com apenas 29 anos, e Lúcia, com 64.
“Essa guerreira continua a caminhada com uma vida religiosa permanente. Diariamente reza o terço e pede aos céus pelos seus filhos, netos, genros, noras, sobrinhos e amigos. É uma intercessora natural” – disse, ao agradecer, em nome da população de Mato Grosso, dona Maria Martins de Oliveira e toda a sua família, pelo legado histórico. “Que Deus continue lhe dando forças para avançar ao século de vida, fazendo dessa longevidade da graça recebida um exemplo e inspiração para todos nós” – concluiu.
Da assessoria
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